sexta-feira, 7 de novembro de 2008

31º Domingo do Tempo Comum.
01-02 de Novembro
Fiéis Defuntos

(As leituras podem ser outras) Leituras: Sabedoria 3; Salmo 41(42); Apocalipse 21; Mateus 5, 33-43 (Sermão da montanha).

Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu.
Celebramos, de modo especial, os nossos mortos, pois todos os que pelo batismo são incorporados a Cristo, com Ele ressuscitarão dentre os mortos à semelhança de sua ressurreição.
Já nos aproximamos dos últimos domingos do ano litúrgico e por isso celebramos a vocação escatológica de toda a humanidade, chamada à vida plena e à felicidade completa na Jerusalém Celeste, onde não haverá morte, nem luto, nem dor.

Sugestões para a Celebração:

- Para lembrar que a liturgia dos finados é uma mistura de alegria e dor, de presença e ausência, de festa e de saudade. Podem se enfeitar a Igreja com flores e as cores: Roxa, Preta, Lilás e Amarela; que dão ao conjunto da celebração um caráter de sobriedade e esperança.
- A Luz é um importante símbolo a ser valorizado hoje na celebração. Pode se reservar um lugar para os fiéis acenderem velas na lembrança de seus mortos.
- O Ato Penitencial pode ser por aspersão, lembrando o nosso batismo pelo qual com Cristo morremos e ressurgimos.
- No momento das preces pode se cantar a Ladainha de todos os santos, ou então pedir para que a assembléia proclame em voz alta os nomes dos seus parentes, amigos e conhecidos falecidos.


32º Domingo do Tempo Comum.
08-09 de Novembro
Dedicação da Basílica do Latrão
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Leituras: Ezequiel 47; Salmo 45(46); I Cor. 3; João 2, 13-22 (Expulsão dos vendilhões do Templo).

Não transformem a casa de meu Pai em mercado.
A Basílica do Latrão é a primeira catedral dedicada a São João Batista e São João Evangelista, no morro do Latrão e Roma no século IV; Ela foi durante muito tempo a Igreja do bispo de Roma, ou seja, do Papa. Para nós esta festa quer ser sinal da comunhão entre todas as Igrejas Católicas no mundo. Sob a presidência do Papa, gerada na comunhão trinitária, a Igreja é destinada a ser no mundo sinal e instrumento, tendo como ideal a Comunhão e a Participação.

Sugestões para a Celebração:

- Como “Santuário de Deus”, templo de pedras vivas, sacramento do Ressuscitado; toda a comunidade pode reunir-se fora da Igreja, onde se entoa o refrão: Onde reina o amor, fraterno amor, Deus aí está... Em seguida todos entram em procissão.
- Os cantos para a Dedicação de uma Igreja (Hinário Litúrgico 4, pg. 157-165) podem ser aproveitados, ou outros cantos que falem da Igreja-Templo, Igreja-Povo, etc.
- Nas preces lembrar as necessidades concretas da Igreja local: comunidade, paróquia, diocese, Brasil, América Latina.
- Valorizar o Abraço da paz, rito que expressa a comunhão de todos no Corpo do Senhor.


33º Domingo do Tempo Comum.
15-16 de Novembro
Leituras: Provérbios 31; Salmo 127(128); I Tess. 5; Mateus 25, 14-30 (Parábola dos talentos).

Muito bem, empregado bom e fiel!
Aproximando o final do ano a liturgia, com forte tom de esperança, nos propõe a assumir nossa vocação de peregrinos, nossa missão escatológica e a realização definitiva do Reino.
Recebemos do Senhor, neste “domingo dos talentos”, a força para vencermos o medo, a covardia e a acomodação para produzirmos boas obras enquanto esperamos sua vinda. “a morte já foi vencida e carregamos em nós a semente da imortalidade”.

Sugestões para a Celebração:

- A acolhida fraterna e o ensaio de cantos com a assembléia ou o canto de um refrão meditativo antes do início da celebração ajudam a criar um clima orante, simples e alegre para que se possa realizar um encontro amoroso tanto entre Deus e a comunidade como das pessoas entre si.
- Valorizar os talentos que a comunidade recebeu de Deus em cada pessoa que se dedica, faz crescer e produzir frutos na comunidade e na sociedade. Isso pode ser feito através de testemunho pessoal depois da reflexão ou no momento dos avisos, também pode ser feito em forma de preces ou de motivos de louvor na adoração ou na louvação.



34º Domingo do Tempo Comum.
22-23 de Novembro
Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.
Leituras: Ezequiel 34; Salmo 22(23); I Cor. 15; Mateus 25, 31-46 ().

Todos os povos da terra serão reunidos diante Dele.
Esta festa do último Domingo do Tempo Comum, em sintonia com a perspectiva própria do final do ano, sublinha a dimensão mais transcendente e escatológica do reinado de Cristo. Imediatamente antes do Advento, esta solenidade encerra o ano litúrgico.
Proclamamos Cristo centro e Senhor da história, desde o começo até sua consumação, ou seja, “O Alfa e o Omega, o primeiro e o último, o princípio e o fim”. Com isso podemos dizer que o sentido da liturgia desta festa está presente em cada celebração dominical no decorrer de todo o ano litúrgico, pois ao proclamar Jesus como ressuscitado, exaltamos seu senhorio e sua soberania, que são demonstrados no ato supremo de amor ao dar sua vida por todos nós.

Sugestões para a Celebração:

- Na procissão de entrada trazer um cartaz recordando os acontecimentos que marcaram o ano litúrgico que hoje termina, ligando-os com o mistério celebrado e identificando neles os sinais do reinado de Cristo sempre presentes entre nós.
- Nas preces podem ser apresentadas as perspectivas para o novo ano litúrgico.
- Cantar de mãos dadas o Pai-Nosso e erguendo-as durante o pedido: “Venha a nós o vosso reino”.
- Pode-se fazer a coroação de uma imagem de Cristo, ou expor no altar uma imagem de Cristo Rei.
- Motivar o abraço da paz como um sentido de reconciliação e comunhão, ou seja como expressão do Reino.

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