terça-feira, 21 de setembro de 2010

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A bíblia e o celular

Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa bíblia do jeito que tratamos o celular?
e se sempre carregássemos a bíblia no bolso ou na bolsa?
e se déssemos uma olhada nela varias vezes ao dia?
e se voltássemos para apanha-la quando a esquecemos em casa ou no trabalho?
e se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
e se a tratássemos como se nao pudéssemos viver sem ela?
e se a déssemos de presente às crianças?
e se a usássemos quando viajamos?


Mais uma coisa: ao contrario do celular, a bíblia nao fica sem sinal!
ela "pega" em qualquer lugar.
nao é preciso se preocupar com a falta de credito, pois Jesus já pagou a conta e os creditos sao ilimitados.
e o melhor de tudo: nao cai a ligação e a carga da bateria é pra toda a vida.
quem se liga na bíblia se liga em Deus!



Conselho de amigo: tenha sempre à mão uma listinha de telefones úteis:
1) Se bater a angústia ou a tristeza, ligue para João 14;
2) Se alguém falar mal de você, disque o Salmo 27;
3) Se você estiver nervoso, ligue ao Salmo 51;
4) Se estiver muito preoculpado, chame Mateus, 6, 19-34;
5) Em caso de perigo, chame para o Salmo 91;
6) Quando lhe parecer que Deusse esqueceu de você, ligue ao Salmo 63;
7) Se a fé vai ficando fraca, chame logo Hebreus 11;
8 ) Caso bater solidão e o medo, ligue já para o Salmo 23,ou para Romanos 8,31-39
9) Se estiver irritado e azedo com os outros, acalme-se e ligue para 1ª Coríntios 13;
10) Para conhecer o segredo da felicidade, ligue para Colossenses 3, 12 - 17
11) Se precisar de paz e de descanso, disque Mateus 11, 25 - 30
12) Se você anda muito oculpado e cheio de compromissos, ligue para Mateus 5,1-12;
13) E para saber qual é a coisa mais importante na vida, consulte Mateus 25.
Esta reflexão foi veinculada por jovens, em Roma,
durante o Sínodo dos Bispos sobre a Palavra de Deus, em outubro de 2008.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Qual é sua religião? Eu sou Catolico Apostolico Romano!


Preocupa, porém, aquilo que vem depois da pergunta – “qual é sua religião?” No nosso caso, não basta responder – “sou católico”, ou – “minha religião é a católica”; o entrevistado é colocado diante de uma lista de nada menos que 27 opções de “católicos” ou de “religião católica”, supostamente diferentes. De fato, porém, boa parte das 27 alternativas – pelo menos 12 – não são de “outras” Igrejas ou religiões, mas de grupos, associações ou ritos de nossa própria Igreja/religião Católica Apostólica Romana. Para muitas pessoas, isso pode gerar confusão e perplexidade e os dados da realidade poderão aparecer distorcidos. Fica a pergunta sobre os reais motivos da formulação dessa questão no Censo.
Antes de tudo, temos que constatar o fato: não somos os únicos que se apresentam como católicos, nem mesmo como católicos apostólicos romanos. Há vários grupos, não unidos com o Papa e a comunhão da nossa Igreja Católica, que usam esta mesma denominação. Isso mereceria um esclarecimento para nosso bom povo. Cada pessoa tem a liberdade de consciência e de religião; e tem o direito de saber quem é quem, em matéria de religião, e a qual grupo está aderindo. Verdade e religião não podem andar separadas. O uso equívoco da identidade religiosa lesa a liberdade religiosa dos outros.
Diante da questão posta sobre a religião pelo Censo 2010 caberá, depois, questionar a objetividade e a fidedignidade dos dados levantados. Enquanto isso, diante da pergunta sobre “qual é sua religião?”, nossos fiéis católicos precisam ser oportunamente orientados a responder: “sou católico apostólico romano”, ou “minha religião é a Católica Apostólica Romana. Dizer quem somos nós não ofende a ninguém. 
O Censo já está acontecendo. Qual é mesmo sua religião? Sua Igreja? – Somos “católicos”, e isso significa que nossa religião se propõe para todos os povos e culturas, sem restrições, para levar-lhes a Boa Nova do Reino de Deus, a luz, o sal e o fermento do Evangelho de Cristo. Somos “apostólicos” porque professamos a fé em Deus recebida de Jesus Cristo, através dos apóstolos, e conservada fielmente pelos legítimos sucessores dos apóstolos até nossos dias. Somos “romanos” porque nossa Igreja é congregada e presidida na verdade e na caridade pelo Papa, Sucessor do apóstolo Pedro, a quem Jesus encarregou de “apascentar as ovelhas e cordeiros de seu rebanho” (cf Jo 21,13-17) e de “confirmar os irmãos na fé” (cf Lc 22,32). S.Pedro derramou seu sangue por Cristo e pelo Evangelho em Roma; lá se encontra seu sucessor, ainda hoje; por isso, nossa Igreja é chamada Católica Apostólica “Romana”
Cardeal Odilo P. Scherer é Arcebispo de São Paulo-SP.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Passos para a Lectio Divina



Neste mês dedicado à Palavra de Deus nao deixe de fazer a Lectio Divina

1º passo: leitura - o texto em si.
Faça a leitura atenta, calma e perseverante do texto. É diferente de devorar palavras. Vá ao texto com um olhar de quem o lê pela primeira vez (mesmo que já o tenha lido mil vezes). Entre em relação com o texto e, por meio dele, com o autor. Você pode repetir a leitura quantas vezes quiser para memorizar o texto. Preste atenção nos personagens (o que fazem, o que sentem...), sublinhe palavras ou frases que mais chamaram sua atenção. Mesmo que o texto seja um pouco difícil, é bom ficar só com ele, sem procurar outros subsídios que ajudem a explicá-lo. Isso poderá ser feito após o momento da Leitura orante.

2° passo: meditação - O que Deus fala para nós por meio do texto.
Esse é o momento para repetir, mastigar, entrar em diálogo com o texto, para que o sentido do texto se atualize e penetre em sua vida. Fazer como Maria que "guardava e meditava em seu coração" (Lc 2,19.51) e, assim, você descobrirá que a "palavra está ao seu alcance, está em sua boca e em seu coração, para que você a possa cumprir" (cf. Dt 30,14).

3° passo: a oração - o que o texto nos faz dizer a Deus.
A força que emana da Palavra de Deus, quando é levada a sério pela leitura assídua e pela meditação, fala aos nossos sentimentos e faz brotar de dentro do nosso coração uma resposta de amor em forma de agradecimento, de pedido de perdão, de intercessão. Esse é o momento da oração. Até agora, Deus falou a você, chegou a hora de você responder a ele.

 4° passo: contemplação - um novo olhar a partir de Deus.
Esse é o último passo da leitura orante. Ponto de chegada e novo começo. Contemplar é saborear, desde já, algo do amor de Deus que supera todas as coisas. É começar a ver o mundo e a vida com os olhos de Deus. A partir de agora, a nossa atenção se dirige à presença de Cristo na vida, em nosso cotidiano, nas pessoas. A luz da Palavra ilumina os olhos da mente e do coração para discernir a vontade de Deus nos acontecimentos de cada dia.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mês da Bíblia: Converter-se para evangelizar

Link
Por Dom Jacyr Francisco Braido, CS, Bispo diocesano de Santos

Setembro é o mês da Bíblia. Esta iniciativa surgiu há 39 anos na Arqui-diocese de Belo Horizonte e, logo em seguida, foi lançada e aceita em toda a Igreja do Brasil. Começou-se, então, a dar maior atenção à Bíblia, com estudos, reflexões e orações.

O Documento de Aparecida destaca esta prática no Caminho de For-mação dos Discípulos Missionários. Bento XVI propõe: “Ao iniciar a nova etapa que a Igreja missionária da América Latina e do Caribe se dispõe a empreen-der, a partir desta V Conferência em Aparecida, é condição indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. Por isso, é necessário educar o povo na leitura e na meditação da Palavra: que ela se converta em seu alimento para que, por experiência própria, vejam que as palavras de Je-sus são espírito e vida (cf. Jo 6,63 – Dap, 247).

Entre as várias formas de aproximação à Bíblia, está a Leitura Orante da Bíblia, também chamada de Lectio Divina. “Esta leitura orante, bem prati-cada, conduz ao encontro com Jesus – Mestre, ao conhecimento do Jesus - Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus - Senhor do Universo. Com seus quatro momentos (leitura, meditação, oração e contemplação), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo, semelhante ao modo de tantos personagens do Evangelho: Nicodemos (Jo, 3, 1-21); a Samaritana (Jo, 4, 1-42), o cego de nascimento (Jo 9) e Zaqueu (Lc, 9, 1-10)” (Dap, 249).

A Comissão Episcopal para a Animação Bíblico Catequética, juntamente com o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional da CNBB, dando destaque ao mandato missionário de todo o cristão em conseqüência de seu Batismo, está propondo para o mês da Bíblia 2010, o estudo e a meditação do Livro de Jonas com destaque para a evangelização e a missão na cidade.

O livro de Jonas é uma exortação à conversão e à misericórdia, de que tanto precisava Jonas e nós também. O povo e os cristãos atuais, os habitantes de nossas cidades, devem deixar-se corrigir pela Palavra inspirada, santa e perfeita, útil para exortar e para “discernir os propósitos do coração” (Hb, 4, 12).