segunda-feira, 25 de maio de 2009

O que é Liturgia?

Definição: Liturgia vem da palavra grega LAOS = do ou para o povo, e ERGON = ação, trabalho, serviço, obra. Então temos: serviço do povo e em favor do povo. A palavra “liturgia” tem a ver com “prestação de serviço”, serviço geralmente comunitário.

 

Para os gregos todo o trabalho realizado pelo povo e a favor do povo era uma liturgia. Atualmente a Igreja passou a aplicar esse termo para indicar a ação do povo reunido em comunidade para expressar sua fé em Deus.

 

LITURGIA É CELEBRAÇÃO, ou seja, é a célebre-ação de Deus em favor do seu povo. 

CELEBRAÇÃO: - é a célebre ação - é comemoração. Gostamos de comemorar, tornar célebre a data do nosso aniversário, por exemplo. Fazemos festa, ficamos felizes, Convidamos amigos, etc., ou seja, celebrar é uma ação comunitária e festiva, é destacar do cotidiano, é ressaltar algo que é importante e tem significado.

Jesus por sua vida, morte e ressurreição, nos resgatou para Deus. Isto merece ser celebrado. Merece ser memorado em comum, ou seja, merece ser co-memorado.

Portanto LITURGIA É A CELEBRAÇÃO do MISTÉRIO PASCAL de Cristo, isto é, sua Encarnação, Morte e Ressurreição. A liturgia torna presente a história da Salvação. É Deus atuando na história.

Num sentido mais amplo liturgia é toda essa ação realizada por Deus, em Jesus Cristo e, através do seu Espírito Santo em nós e por meio de nós.

 

Liturgia é, antes de tudo, AÇÃO. Ação supõe movimento. A liturgia se expressa mediante palavras e gestos, pois para celebrar usamos gestos, símbolos, ritos e palavras que expressam o que pensamos, o que acreditamos, o que desejamos, o que amamos.

Por isso, dizemos que a liturgia é feita de sinais sensíveis, ou seja, sinais que chegam aos nossos sentidos (tato, paladar, olfato, visão e audição).

Com a ação simbólica de uma refeição - a CEIA PASCAL - o próprio Jesus tornou celebre todo o seu trabalho em favor da humanidade. Na Santa Missa, que deriva da ceia pascal, encontramos o significado profundo de toda a vida e missão de Cristo.

 

Liturgia também pode ser definida como o conjunto das regras estabelecidas pela Igreja. Estas normas regulam as coisas que dizem respeito ao culto divino. Todas essas medidas foram instituídas no intuito de fixar os ritos e cerimônias do culto e também para zelar pela conservação e exata observância dos mesmos.

 

Liturgia abrange campos muitos variados: Como os lugares, os objetos, os atos e os tempos de culto.

Tudo aquilo que por natureza pertencer ao culto público, mas se afastar das regras da Igreja, não é litúrgico.

 

A utilidade da liturgia resulta da importância da dupla finalidade que ela possui: promover a dignidade do culto e alimentar a fé e a piedade dos fiéis.

 

Com o Concílio Vaticano II recuperamos o sentido de liturgia como ação do povo, pois durante séculos ela ficou reduzida a uma ação realizada exclusivamente por ministros ordenados (Padre, Bispo...). Era uma ação em que o povo não fazia parte, apenas assistia e muitas vezes sem compreender o que estava sendo celebrado.

 

Hoje entendemos liturgia como ação do povo batizado, e por isso todo ele sacerdotal. Povo chamado ao louvor de Deus e à transformação e santificação da vida e da história. E isso exige uma participação cada vez mais ativa, consciente, plena e frutuosa.

 

Liturgia é como uma casa: Ela deve estar sempre bem arrumada e cuidada. mas acima de tudo ela deve ser um LAR, que nos acolhe em seu aconchego e renova nossa vida no encontro com Cristo.

Ø        Neste sentido que sugestões você teria para melhorar as celebrações de nossa comunidade?

terça-feira, 5 de maio de 2009

A Fé e a Razão

À mesa, antes de iniciar a refeição o humilde lavrador colocou as mãos postas e deu graças a Deus pelo alimento. Um casal à sua frente tentando ridicularizá-lo perguntou-lhe:

- Na roça, ainda se faz assim antes das refeições?

O homem respondeu:

- Bem nem todos. No meu curral quando solto as vacas para o pasto elas saem imediatamente pastando, sem qualquer cerimônia, o mesmo acontece com os porcos e seus leitões, quando são servidos vão direto ao cocho.

- Ter um coração agradecido e expressar essa gratidão onde estiver é, sobretudo uma atitude de fé, não de tradição ou costume. Só tem o privilégio de ter fé quem tem razão. Nenhum animal irracional tem a capacidade de crer. Para nós seres humanos não ter fé é mais do que não ter costumes, é não ter razão.

 

A fé, sem razão, é fanatismo. A razão, sem fé, é puro materialismo!

 

 

Ø     A Fé.

 

 (do grego: pistia e do latim: Fides) significa a firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja realmente verdadeiro, ou seja, fé é a absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém.

 

Se alguém tem  em algo, então acredita, confia e aposta.

Ter  é nutrir um sentimento de afeição, ou até mesmo amor, naquilo que acredita, confia e aposta.

 

A fé não carece de qualquer tipo de evidência física racional. Ela é, geralmente, associada a experiências pessoais. Nesse sentido, está ligada ao contexto religioso.

A fé se manifesta de várias maneiras e pode estar vinculada a questões emocionais e a motivos nobres ou estritamente pessoais.

 

Todos nós, segundo pesquisadores, temos no nosso íntimo o poder da fé, ou seja, de tornar real tudo que desejamos alcançar, através do exercício contínuo da vontade focada nos objetivos que almejamos alcançar.

É essa energia que alimenta todas as crenças e religiões do planeta, desde os primórdios da humanidade.

O que mantém a prática da fé até hoje é o fato de que, nessas jornadas espirituais, a humanidade tem encontrado o que busca e assim pode testemunhar o poder da fé.

O que realmente conta são os frutos que nascem da fé, concretos demais para que se negue esta força.

 

O curioso é que mesmo o ateu, quando impulsionado pela crença em uma determinada ideologia, obtém os mesmos efeitos. 

 

 

Tipos variados de fé

No contexto religioso, "fé" tem muitos significados. Às vezes quer dizer lealdade a determinada religião. Nesse sentido, podemos, por exemplo, falar da "fé católica" ou da "fé islâmica".

Algumas vezes, fé significa compromisso numa relação com Deus. Nesse caso, a palavra é usada no sentido de fidelidade.

Outras vezes essa fé pode ser forçada, ou seja, imposta por uma determinada comunidade ou pela família do indivíduo, por exemplo.

 

Cristianismo

Todo o conjunto dos ensinos transmitidos por Jesus Cristo e seus discípulos constitui a “fé” cristã.

 

A fé cristã baseia-se em toda a Bíblia, aceita como a Palavra de Deus. Segundo estas Escrituras, para ser aceitável a Deus, é necessário exercer fé em Jesus Cristo.

 

Na Bíblia, a palavra fé transmite a idéia de confiança. “A fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1).

 

Abraão é chamado o Pai da Fé porque teve confiança na palavra que Deus havia enviado para ele através de mensageiros: embora idoso, sua esposa, também idosa e estéril, teria um filho dele...

No Novo Testamento a fé é a relação sobre a auto-revelação de Deus, ou seja, os escritores igualam a fé em Deus com a crença em Jesus Cristo.

Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (CCIC), a fé "é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que Ele nos revelou e que a Igreja nos propõe para acreditarmos, porque Ele é a própria Verdade. Pela fé, o homem entrega-se a Deus livremente. Por isso, o crente procura conhecer e fazer a vontade de Deus, porque «a fé opera pela caridade»"

 

A Fé deve ser íntegra, isto é, inteira. A Fé ou é inteira ou não existe. Se duvido de uma só coisa que Deus revelou, estarei duvidando de Deus, e então não O aceitarei mais como perfeito absoluto.

 

Perde-se a Fé quando se coloca em dúvida qualquer verdade que Deus revelou e que a Igreja ensina como dogma ou como verdade de Fé que deve ser crida por todos os fiéis.

 

Não há meia Fé. A Fé pode ter maior ou menor grau.

Por isso, Jesus disse que alguns tinham pouca Fé, e de outros disse: "Grande é a tua Fé".

 

Convém rezar sempre pedindo a Deus que nos mantenha fiéis aumentando a nossa.

 

Deus não abandona ninguém, pois quer salvar a todos. Portanto, Ele concede a todos os meios para ter Fé. No Batismo, todos recebem a virtude e o dom da Fé. Aos que não são batizados, Deus dá a graça de chamá-los para a Fé.

 

É importante dizer que a fé é um dom de Deus, um presente para aqueles que lhe abrem o coração.

 

No fundo, trata-se simplesmente de dizer um “sim” a Deus.

Deus criou o homem livre para que pudesse aceitar livremente a vida e todo o dom que vem d’Ele.

 

A fé se manifesta pelo “sim” livre e consciente que o ser humano dá a Deus como resposta à sua proposta de salvação. Porém ao invés disso, damos a ele um “não”, que configura todo pecado.

 

Ter significa dizer-lhe “sim, aceito!”. Quando isso é dito do fundo da alma, com toda sinceridade, nasce uma nova criatura.

A fé não é cega, ao contrário, ela enxerga além; vai onde a racionalidade não alcança.

Alguns religiosos racionalistas, assim como pessoas não-religiosas, criticam a fé, apontando-a como irracional. Para eles, a crença deve ser restrita ao que é diretamente demonstrado por  lógica ou evidência.

A fé nos faz viver além, meus irmãos e irmãs! O meu desejo e a minha oração é que a proclamação da Palavra nesta Comunidade gere fé em nós! Meu desejo e minha oração é que experimentemos uma vida de fé!

 

 

Ø     Razão

 

Modo de pensar próprio ao Homem;

 

Faculdade de raciocinar ou de estabelecer conceitos e proposições de modo discursivo, segundo as regras lógicas do raciocínio;

 

Faculdade de distinguir o verdadeiro do falso, o bem do mal;

 

Bom senso; justiça; dever; retidão de espírito; prova por argumento, causa; motivo; idéia;

 

Na filosofia, a palavra razão comporta vários significados:

Os filósofos consideram que existem, na verdade, duas modalidades da razão: a razão instrumental ou seja, razão técnico-científica, que está a serviço da exploração e da dominação da natureza, por exemplo.

E a razão crítica ou filosófica, que é aquela que reflete sobre as coisas.

 

A razão não é uma instância transcendente, dada de uma vez por todas, mas um processo que se desdobra ou realiza ao longo do tempo. A razão evolui, progride continuamente no tempo, avança e se torna cada vez melhor.

 

A razão não cessa de indagar a si mesma o que ela é, o que ela pode e vale, por que ela existe.

 

A razão é um meio precioso de que dispomos para criar, julgar e avaliar conhecimentos, para dar sentido às coisas, às situações e aos acontecimentos e para transformar nossa existência individual e coletiva.

 

 

Ø     Fé racionalizada e Fé na razão

 

A também pode ser racionalizada, ou seja, que caminha junto à Ciência e à Filosofia. Segundo esta doutrina, razão e sentimento devem se unir para construir uma crença nascida do conhecimento.

A Fé também é uma virtude intelectual. Pois é em nosso intelecto que aceitamos as verdades que Deus nos revelou, e as aceitamos intelectualmente com o assentimento da vontade.

 

Sem a fé não podemos amar, pois ninguém pode amar o  que não conhece. Só amamos o que antes conhecemos.

 

A Fé constrói. Mas a Ciência também constrói. Constrói porque os seres humanos a descobrem a cada dia e têm nela, eles crêem fielmente na salvação que a ciência pode trazer ao mundo. Exemplo: Acreditar que o remédio pode curar.

 

Acreditar não é um ato de raciocínio, mas um ato sentimental. Porém nada é feito apenas de um elemento. Se houver apenas a Fé de onde sairão os olhos do planejar? E se houver apenas a razão como acreditar em algo que não se explica?

A verdade é que sem Fé não há razão e sem Razão a Fé se torna um cabresto, não permitindo que as coisas sejam vistas de uma forma clara.

 

Não somos chamados a uma fé irracional, mas é preciso ter uma Fé racionalizada, ou seja, Aquela fé que não é estúpida o bastante para ser enganada.

 

Ter fé não está errado, muito pelo contrário; admiro quem consegue ter fé num mundo cada vez mais descrente e desligado do lado espiritual. O que está errado é se deixar cegar por ela. Uma fé desequilibrada nos leva ao engano, o que definitivamente não é o que Deus pretende em relação a nós.

 

A Bíblia não é apenas um livro que pode ser lido apenas com os olhos da fé. Necessita-se de um pouco de estudos (razão) para se entender a cultura de antigamente, os costumes, a tradição, etc.

 

Não existe razão sem fé. Por exemplo: Você acreditou que apertando o interruptor a luz iria acender, você acreditou, ou seja teve fé e apertou o interruptor. Isso deu certo, porque você teve primeiramente fé, antes de fazê-lo, e a razão, após ver o resultado, confirmou a sua fé.

 

A fé cristã não é contraditória a ciência, pelo contrário a cada dia que a ciência avança mais ela se aproxima dessa fé e se afasta do senso comum cheio de superstições.

Deus sempre amou o conhecimento e os que têm fé nele sabe que a ciência é um dos seus dons.Ciência de menos afasta o coração de Deus e ciência de mais nos aproxima Dele. Lembre-se de atingir o equilíbrio.

 

Jesus foi o maior incentivador de pensadores do mundo. O ser humano foi feito para pensar, criar, e não para ser mero repetidor de informação. Deus criou o mundo para o homem explorar, viver, aprender e se surpreender com a linda natureza. Ele quer nos ver criando. Ele nos deu o livre arbítrio, inclusive de raciocínio e de descobertas.

 

Se Deus achasse errado os homens tentarem provar, com a Ciência, que nem sempre a Bíblia e a fé estão certas, Ele não lhes daria inteligência para fazer tais descobertas. Quando a razão e a ciência confirmam as afirmações da religião, nossas convicções se tornam inquebrantáveis.

 

A razão humana é ainda muito frágil e não poderá dispensar a cooperação da fé que a ilumina, para a solução dos grandes e sagrados problemas da vida.

 

Fé sem razão é fanatismo.

Razão sem fé é ateísmo.

As duas vão juntas na mesma direção.

A razão é necessária, mas a fé não tem limites e vai muito além do que meu pobre conhecimento pode atingir.

 

A fé, como diria o apóstolo Paulo, também se desenvolve com a mente, aliás, a mente é fundamental para o desenvolvimento da fé.

 

Uma fé desprovida de raciocínio se torna, obviamente, irracional e, por isso, manipulável e subdesenvolvida.

 

A fé quer provar que está certa, ao mesmo tempo em que a razão quer provar que está certa. O que as duas talvez não percebam é que ambas estão certas. Não se pode dizer que a fé está errada, pois depende das pessoas acreditarem ou não, mas também não se pode dizer que a razão está errada, visto que ela possui provas reais de seus acertos.

 

FIDES ET RATIO: A fé e a razão (fides et ratio) constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade. Foi Deus quem colocou no coração do homem o desejo de conhecer a verdade e, em última análise, de conhecê-lo a Ele, para que, conhecendo-O e amando-O, possa chegar também à verdade plena sobre si próprio.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Sugestões Liturgicas Maio 2009

Neste mês dedicado à Nossa Senhora, podem ser feitas diversas homenagens, como entradas da imagem, coroação, rezas do terço, etc.

Caprichem, pois ela merece o melhor!

4° Domingo de Páscoa

02-03 Maio 2009

Leituras:Atos 4; Salmo 118; I João 3;

João 10, 11-18 (O Bom Pastor)

 

Eu sou o bom pastor!

 

Hoje é o domingo do bom pastor e Dia Mundial de Oração pelas Vocações. Neste 4º Domingo da Páscoa Jesus ressuscitado, como bom pastor revela ternura e cuidado para com seu povo, e em especial com os pobres e sofredores. Ele é o pastor que doa sua vida para o rebanho tenha vida em abundancia. O Pai nos conceda a graça de viver em sua comunhão e na doação gratuita e generosa aos nossos irmãos e irmãs.

 

Sugestões para a Celebração:

 

-       Um ícone de Cristo como Bom Pastor auxiliará a comunidade a contemplar sua presença em nosso meio. Esse ícone pode vir na procissão de entrada juntamente comum cartaz escrito: “Eu sou o Bom Pastor e dou a vida pelas minhas ovelhas”.

-       Nas preces da comunidade recordar o Dia Mundial de Orações pelas Vocações sacerdotais e religiosas rezando uma Oração Vocacional.

-       Convidar as pessoas ao abraço da paz, partilhando a alegria de quem se sente conduzido pelo amor do Bom Pastor.

-       O canto de comunhão pode ser o salmo 23: “O Senhor é meu pastor...” ou “pelos prados e campinas...”.

 

 

5° Domingo de Páscoa

09-10 Maio 2009

Leituras: Atos 9; Salmo 22; I João 3;

João 15, 1-8 (A videira e os ramos)

 

Eu sou a videira verdadeira!

 

Celebramos hoje o domingo da videira e dos ramos e também o dia dedicado às mães. Cristo ressuscitado nos convoca a uma relação de intimidade comparada à dos ramos com o tronco da arvore. A comunidade dos discípulos-missionários que permanecer unida ao ressuscitado terá vida plena e, como a videira, produzirá os frutos desejados pelo Pai. Esta comunidade será verdadeira testemunha do carinho de Deus no meio da sociedade.

 

Sugestões para a Celebração:

 

-       Acolher com carinho e destacar a presença das mães na comunidade. Se oportuno convida-las a entrar acompanhando a procissão de entrada.

-       Incluir nas preces da comunidade intenções pelas mães.

-       A procissão do ofertório também pode ser feito pelas mães.

-       Destacar a oração do Pai nosso como sinal de unidade intima com o Pai. E reza-lo de mãos dadas simbolizando a união “dos ramos” (da comunidade).

-       Se possível colocar uma pequena arvore junto a mesa da palavra (ambão).

 

6° Domingo de Páscoa

16-17 Maio 2009

Leituras: Atos 10; Salmo 98; I João 4;

João 15, 9-17 (Mandamento do Amor)

 

Amai-vos uns aos outros!

 

Celebramos hoje o domingo do mandamento do amor e somos convidados a contemplar o amor de Deus revelado na pessoa, nos gestos e nas palavras de Jesus Cristo. Amando o próximo devemos dar nossa resposta às inúmeras manifestações do amor terno de Deus para com seu povo.

 

Sugestões para a Celebração:

 

-       Criando um ambiente orante antes da celebração pode-se cantar o refrão: “Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está”.

-       Acolher com amor os irmãos e irmãs que chegam com símbolos que representam o amor, como um coração vermelho com a mensagem: “Como Eu vos amei, amai-vos uns aos outros”. Depois, no ofertório, as pessoas podem ofertar esse coração, como se estivessem oferecendo o seu amor a Deus. No final da celebração distribuí-los novamente.

-       Como acolhida amorosa, fazer o abraço da paz no início da celebração,.

-       O canto da comunhão pode ser: “Prova de amor maior não há...” ou “Eu vos dou um novo mandamento...”.

 

7° Domingo de Páscoa

Ascenção do Senhor

24-25 Maio 2009

Leituras: Atos 1; Salmo 47; Efésios 1;

Marcos 16, 15-20 (ascenção de Jesus)

 

Vão pelo mundo inteiro e a todos anunciem a Boa Nova!

 

O mistério da Ascenção de Cristo significa “elevação” também para nós. Ele elevou-se ao céu, não para afastar-se de nós, mas para dar-nos a certeza de que nos conduzirá, um dia, à gloria do Pai. Hoje, não comemoramos uma despedida, mas um novo modo d`Ele estar presente conosco todos os dias.

 

Sugestões para a Celebração:

 

-       Valorizar as resposta da assembléia ao dizer: “Ele está no meio de nós”.

-       Realçar a leitura dos Atos dos Apóstolos, ela pode ser cantada ou dialogada.

-       Incentivar a participação na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, que começa hoje, acompanhando (até pela TV) as iniciativas, grupos e celebrações preparadas para essa ocasião.

-       O evangelho pode ser dialogado por um rapaz, que diz a fala de Jesus e por uma moça, que faz o restante.

-       Na mensagem final lembrar que: Movidos pelo Espírito Santo e pelas bençaos de Deus seremos testemunhas até os confins da terra e realizaremos com as mais diferentes expressões a missão salvadora de Jesus na sociedade em que vivemos.

 

Domingo de Pentecostes

30-31 Maio 2009

Leituras: Atos 2; Salmo 103; I Coríntios 12;

João 20, 19-23 (Aparição do ressuscitado)

 

Recebei o Espírito Santo!

 

Concluindo a caminha da Páscoa, hoje, o Senhor nos reúne para celebrar o dom do Espírito Santo, que, conforme Ele havia prometido, é soprado sobre toda a comunidade reunida. Esse Espírito nos renova, transforma e edifica. Com os seus dons, fortalece a nossa missão de anunciar a Boa Nova até os confins do mundo.

 

Sugestões para a Celebração:

 

-       Na precisão de entrada, um cartaz com o desenho dos sete dons do Espírito Santo.

-       Cantar a sequência: “A nós descei divina luz...” enquanto se acendem, no altar, sete velas coloridas representando os dons.

-       Convidar os agentes de pastorais, que são pessoas que colocam os seus dons à serviço da comunidade, para que rezem, junto ao círio pascal, a oração do Creio, como sinal de renovação de seu serviço.

-       Após a benção final apagar a chama do círio pascal, pois este é o último dia em que ele estará junto ao altar.