O Domingo de Pentecostes encerra o Tempo da Páscoa.
Em seguida recomeça o Tempo Comum, interrompido pela Quaresma.
Recomeça na segunda-feira após Pentecostes e termina
no sábado que antecede o 1º domingo do Advento.
Em alguns anos não há a 7ª ou a 8ª semana. Essas
supressões são “acomodações” para fechar o Tempo Comum sempre em 34 semanas.
O termo “comum” não tem sentido pejorativo, mas
remete aquilo que é corriqueiro da caminhada de Jesus. Ou seja, tudo aquilo que
está fora dos fatos históricos mais importantes da vida de Jesus, que é o seu
nascimento (Ciclo do Natal) e sua paixão, morte e ressurreição (Ciclo da
Páscoa).
É um Tempo muito especial de viver o mistério da
cotidianidade, tempo da caminhada à luz do Espírito Santo, celebrado no
Pentecostes, alimentado pelos sacramentos e seguindo os passos dos santos.
É um caminhar para a glória, pois a coroa desse
tempo de graça é a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, no
34º e último domingo do Tempo Comum, que marca também o encerramento do Ano
Litúrgico. Esta solenidade é o ponto alto da caminhada de Cristo e dos
cristãos: “Se com ele morremos, com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele
reinaremos” (II Timóteo 2, 11-12).
Ao longo das 34 semanas celebramos o mistério
semanal do Domingo como “Dia do Senhor”.
A cor litúrgica que marca esse Tempo é o verde.
Representa a esperança cristã, a serenidade, a perseverança.
Na 2ª parte do Tempo Comum há os meses temáticos.
São aqueles meses marcados por um tema forte: agosto – vocação, setembro –
bíblia, outubro – missão. Os meses temáticos (estimados por uns e rejeitados
por outros) têm despertado coisas importantes nas nossas comunidades como
consciência vocacional, interesse maior pela Palavra de Deus, compromisso
missionário, etc. Como a Campanha da Fraternidade na Quaresma, os meses
temáticos do Tempo Comum podem encaixar-se bem na caminhada das comunidades sem
prejudicar o eixo central desse tempo.
Referência:
Pe.
José Bortolini. Coleção Por que Creio – Tempo Comum: 40 perguntas e respostas.
São Paulo: Paulus, 2007.
Sugestões
litúrgicas para o Tempo Comum
As sugestões apresentadas a seguir podem ser
aproveitadas para enriquecer a celebração na comunidade. A equipe de liturgia
escolherá as que melhores se enquadram na realidade da sua comunidade, sempre
levando em conta o bom senso. Vale lembrar que as dicas aqui oferecidas são
sugestões recolhidas de diversos subsídios aprovados pela CNBB. Elas poderão
ser adaptadas, alteradas e remodeladas conforme a situação, o contexto
litúrgico, as pessoas e os materiais disponíveis e conforme a comunidade.
Evitar
a correria de última hora. A equipe deve se preparar durante a
semana refletindo os textos bíblicos e verificando quais são os gestos e ações
a serem valorizados em cada celebração.
- Frases
temáticas
Usar as frases sugeridas em cada celebração para
elaborar cartazes que poderão ser espalhados pela Igreja, fixados na porta de
entrada ou serem trazidos nas procissões de entrada, da Palavra ou do
ofertório.
Cartazes, banners ou faixas não devem ser colocados
junto ao ambão e ao altar, pois podem desviar a atenção. A equipe de liturgia
decida um lugar apropriado para eles.
-
Acolhida
Criar um ambiente acolhedor e fraterno, sobretudo na
chegada dos irmãos e irmãs que vêm à celebração. Um grupo de jovens, com
violão, poderia estar na porta recebendo as pessoas com cantos de acolhida.
Uns instantes antes do inicio da celebração
recomenda-se criar um ambiente acolhedor de silencio e contemplação. Durante
esse momento poderá ser entoado um mantra.
A equipe de celebração procure acolher e saudar
afetuosamente as pessoas que vão chegando para a celebração cerca de 20 a 15
minutos antes.
É bom fazer um breve ensaio, antes da celebração, dos
cantos e refrões do dia. Lembrando de deixar um breve tempo de silêncio para
que a assembléia se prepare para a ação celebrativa.
Os cânticos devem estar de acordo com o Tempo
litúrgico e com o momento da celebração.
-
Ritos iniciais
No inicio
da celebração o animador ou animadora pode fazer uma monição, introduzindo a
comunidade no mistério que será celebrado. Evitem-se comentários longos e
discursivos. Quem anima apenas lembra os motivos principais da celebração,
convidando a assembléia de maneira orante, iniciar seu dialogo amoroso com o
Senhor ressuscitado, ligando os acontecimentos da vida à Páscoa de Jesus.
- Procissão de entrada
Na
procissão de entrada vão os leitores, ministros extraordinários da comunhão,
acólitos, coroinhas (se houver) e o presidente da celebração. Leva-se à frente
a cruz processional. Dependendo da ocasião pode-se também incluir outras
pessoas. Pode-se também levar um cartaz ou objeto ligado ao tema da celebração.
-
Hino de louvor
Seria bom que o grupo de canto entoasse uma versão
litúrgica do hino de louvor, ou seja, mais fiel ao texto original, e evitasse
outros que somente contenha “gloria”.
- Liturgia da Palavra
Preparar
bem a proclamação dos textos bíblicos tornando-os vivos e proclamados com
unção, para que sejam bem compreendidos pela comunidade. Certamente, a
assembléia será motivada a manter o olhar fixo na mesa da Palavra.
Na
liturgia da Palavra, assumimos a atitude de escuta e nos colocamos atentamente
com o “ouvido do coração” para ouvir e acolher a Palavra do Senhor. Um refrão
meditativo pode substituir o comentário antes das leituras, pois
ajuda a sensibilizar o coração.
Em lugar
do comentário antes das leituras o coral pode cantar suavemente um mantra ou
refrão meditativo que ajude a criar um ambiente de escuta e atenção a Palavra
que vai ser proclamada.
Fazer um breve momento de silencio após o salmo e as
leituras para melhor interiorizá-los.
O Salmo
deve ser sempre cantado. Se isso não for possível, que pelo menos o refrão seja
cantado. Quando o salmo for lido, que seja dada entonação de poesia, isto é,
que seja declamado em vez de lido. Quem for salmodiar (cantado ou recitado)
deve fazê-lo da mesa da Palavra.
Durante a
proclamação do Evangelho, algumas pessoas com velas podem ladear a mesa da
Palavra. Ao término da proclamação o livro é apresentado à assembléia que o
saúda com palmas enquanto a equipe de música repete o refrão do canto de aclamação
ao Evangelho ou o refrão do salmo de resposta.
Motivar a assembléia
para que a Profissão de fé deixe de ser a repetição decorada de uma fórmula e
se torne expressão comunitária do compromisso de fé, feito a partir da Palavra
ouvida, entendida e aceita.
-
Preces
A resposta da Oração da assembléia poderá ser
cantada.
Sejam lidas do ambão do animador e formuladas com a
convicção de pedidos a Deus. Dê preferência para as preces que brotam da
realidade da comunidade.
- Liturgia Eucarística
Na
procissão do ofertório, alem do pão e do vinho, pode-se trazer algum símbolo
que tenha a ver com o que está sendo celebrado, no sentido de ofertá-lo a Deus.
O centro
da celebração é a Ação de graças, expressa pela Oração Eucarística que deve
receber, por isso, um maior destaque: valorize-se o canto, os gestos, a voz,
etc. convidar a assembléia a voltar sua atenção para a mesa do altar,
principalmente, no momento do Relato da Instituição.
Sempre que
possível procure-se cantar as respostas da Oração Eucarística, o Santo, o Amém
da doxologia e o Cordeiro de Deus.
Acentuar
os momentos de silêncio, principalmente, após a comunhão.
- Pai Nosso
O Pai
Nosso pode ser rezado ou cantado de mãos dadas, permanecendo assim até o Abraço
da paz. Quando o Pai Nosso for cantado, cuidar para escolher melodias que sejam
do conhecimento de toda a assembléia, que não sejam adaptações de outras
canções e que a letra seja fiel ao original.
- Abraço da Paz
Realizá-lo
de maneira afetuosa, não apenas com um aperto de mão, mas com um abraço mais demorado.
Quem preside poderá fazer a motivação para que isso ocorra.
- Comunhão
Viver com
especial fervor e devoção o Rito da comunhão com um cântico que retome o
conteúdo do Evangelho.
- Ritos finais
Perguntar
se há aniversariantes na assembléia; se houver, chamá-los à frente e
prestar-lhes uma alegre homenagem.
Cuidar
para que os avisos finais sejam transmitidos com clareza e objetividade. Que
eles sejam dados com ênfase e não apenas lidos.
A
abundância de avisos, alguns desnecessários, leva as pessoas a não se lembrarem
de quase nada do que foi dito. Poder-se-ia criar alternativas para divulgar os
eventos da comunidade, como o uso dos meios de comunicação social, colocá-los
no “data-show”, ou em painéis ou
cartazes, como “temos vagas para a catequese”, “Almoço na paróquia dia tal...”,
“Precisamos de voluntários para a pastoral...”. A equipe de liturgia seja bem
criativa nesta tarefa de divulgação.
Cuidar
para que os Ritos finais levem a assembléia a ser enviada em missão, vivendo e
testemunhando no dia-a-dia o que acaba de celebrar. Um bom comentário, ou
mensagem final, pode ser preparado com essa finalidade.
Solenidade da
Santíssima Trindade – 02-03 Junho de
2012
1ª Leitura:
Deuteronômio 4, 32-34.39-40: O Senhor é o Deus: não há outro alem dele.
Salmo
32: Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança.
2ª Leitura:
Romanos 8, 14-17: Recebestes um espírito de filhos, no qual todos nós clamamos:
Abbá, ó Pai!
Evangelho:
Mateus 28, 16-20: Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.
A cor litúrgica para essa solenidade é o Branco.
- Frases Temáticas:
Estou com vocês todos
os dias, até o fim dos tempos.
Dar ao mundo o
testemunho da vida em comunhão.
A Santíssima Trindade é
a melhor comunidade.
Trindade: fonte da
nossa unidade e missão.
Fazei de todos os povos
meus discípulos.
Comunidade, espelho da
Trindade.
- Acolhida
Preparar um bonito
painel ou um cartaz com uma frase que evoque a Trindade (ver acima as frases
temáticas). Colocá-lo na entrada da Igreja ou num lugar bem visível para toda a
comunidade.
- Ritos iniciais
Procurar dar atenção
especial e solenizar o sinal da cruz, lembrando que fomos batizados em nome da
Trindade. Pode ser cantado.
- Liturgia da Palavra
A Primeira leitura pode
ser dialogada (narrador e Moisés)
O Evangelho pode ser
cantado.
- Preces
Pode ser feita por três
pessoas e a resposta pode ser “Gloria ao Pai...” cantado.
- Benção final
Depois da benção cada
um traça uma cruz na testa do seu vizinho, dizendo: “Em nome do Pai e do Filho
e do Espírito Santo”. Esse gesto pode ser feito também no inicio da celebração.
Solenidade do
Corpo e Sangue de Cristo (Corpus Christi) –
07 de junho de 2012
1ª Leitura:
Êxodo 24, 3-8: Este é o sangue da aliança que o Senhor fez conosco.
Salmo
115: Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.
2ª Leitura:
Hebreus 9, 11-15 (+ seqüência): O Sangue de Cristo purifica a nossa
consciência.
Evangelho: Marcos
14, 12-16.22-26: Isto é o meu Corpo. Isto é o meu Sangue.
A cor litúrgica para essa solenidade é o Branco.
- Frases Temáticas:
O sacrifício da Nova
Aliança.
O sangue de Cristo nos
purifica pela aliança nova e eterna.
Isto é o meu Corpo!
Isto é o meu Sangue!
Comunidade que se doa:
Corpo e Sangue de Cristo para o mundo.
Jesus renova e eterniza
a aliança.
- Procissão de entrada
Cartazes com fotos do
pão (trigo) e vinho (uva) seguidas pelos dizeres: “Isto é o meu Corpo!”, “Isto
é o meu Sangue!”.
Crianças que fizeram
recentemente a Primeira Comunhão entram com cartazes com os seguintes dizeres:
“Eucaristia é partilha”, “Eucaristia é o pão da vida”, “Eucaristia é pão para
todos”, “Eucaristia é comunhão”, “Eucaristia é esperança”, etc. Se preferir esta
dinâmica pode ser realizada na procissão do ofertório.
- Liturgia da Palavra
Realizar a procissão
solene do lecionário, pão da palavra.
A seqüência da Segunda
leitura pode ser cantada, recitada ou dialogada.
- Procissão do ofertório
Pode ser lavados ao
altar trigo e uva, pão e vinho.
Pode ser realizada a
dinâmica com as crianças e os cartazes conforme sugerido acima na Procissão de
entrada.
- Liturgia Eucarística
A Oração Eucarística
pode ser toda cantada.
Celebrar com pão ázimo,
ou uma hóstia maior e mais solida.
Destacar o Rito da
fração do pão. Que toda a assembléia possa perceber e acompanhar esse gesto.
- Comunhão
Se possível seja
distribuída sob duas espécies.
Neste dia a comunidade
pode utilizar pão em vez de partículas para a comunhão.
- Recomendações especiais para a celebração desse
dia
Esta é uma excelente
ocasião para se fazer a investidura de novos ministros extraordinários da
comunhão eucarística (MECE). Seguindo as orientações de cada diocese, pode-se
fazer, em momento oportuno da celebração, o ritual de investidura de novos MECE
bem como a renovação dos que permanecerão no exercício desse ministério.
Recomendamos que todas
as manifestações de piedade popular e devoção em torno do Santíssimo
Sacramento, como procissão, adoração, benção do Santíssimo, etc. sejam feitas
antes da celebração da Missa, de forma a manifestar a centralidade e a grandeza
da Eucaristia celebrada na comunidade.
O local onde irá passar
a procissão do Santíssimo pode ser ornamentado. Que contenha também postos de
arrecadação de doações como alimentos, roupas, calçados, etc. que depois serão
partilhados com as pessoas carentes da comunidade ou destinado a instituições
como creches, asilos, abrigos, etc. Esse gesto concreto reforça o sentido da
Eucaristia como partilha.
(10º) Décimo Domingo do Tempo Comum – 09-10 de junho de 2012
1ª Leitura:
Genesis 3, 9-15: Porei inimizade entre a tua descendência e a da mulher.
Salmo
129: No Senhor toda a graça e redenção!
2ª Leitura:
II Coríntios 4, 13-5,1: Nós também cremos e, por isso, falamos.
Evangelho: Marcos
3, 20-35: Satanás será destruído.
- Frases temáticas:
Fazer a vontade
do Pai.
O Senhor é minha
luz e salvação.
Quem são, hoje,
nossos irmãos e irmãs?
A divisão
provoca desunião até dentro da própria família.
Unidos
venceremos os males da humanidade.
- Ato penitencial
Voltado para os
desafios que as leituras de hoje apresentam, como divisão, falta de confiança,
medo, etc. A equipe de liturgia poderá preparar uma dinâmica que ajude a
ilustrar esse momento. As respostas do pedido de perdão poderão ser cantadas.
(11º) Décimo Primeiro Domingo do Tempo Comum – 16-17 de junho de 2012
1ª Leitura:
Ezequiel 17, 22-24: Elevo a arvore baixa.
Salmo
91: Como é bom agradecermos ao Senhor.
2ª Leitura:
II Coríntios 5, 6-10: Nos empenhamos em ser agradáveis ao Senhor.
Evangelho: Marcos
4, 26-34: A menor de todas as sementes se torna maior do que todas as
hortaliças.
- Frases temáticas:
Jesus anunciava
o Reino de Deus por meio de parábolas.
Não parece, mas
o Reino cresce.
Deus proverá.
A Semente que
cresce.
A iniciativa é
de Deus.
Faça a sua parte
que Deus fará a dele.
A semente é a
Palavra de Deus.
- Acolhida
Na entrada um bonito
cartaz com um desenho relacionado ao tema da celebração de hoje e a frase: “A
semente é a Palavra de Deus”.
A equipe de
liturgia e de celebração poderia preparar pequenos saquinhos com algumas
sementes, como girassol, feijão, milho, flores, hortaliças, etc. para serem
bentas e distribuídas ao final da celebração. Motivar as pessoas a plantarem essas
sementes e acompanharem o seu desenvolvimento.
- Liturgia Eucarística
Na procissão das
oferendas, além do pão e do vinho, levar uma porção de sementes, que no final
serão bentas e distribuídas.
A Oração
Eucarística VI-C “Jesus, caminho para o Pai” expressa bem o mistério que hoje
celebramos.
(12º) Décimo Segundo Domingo do Tempo Comum – 23-24 de junho de 2012
1ª Leitura:
Jó 38, 1.8-11: Aqui cessa a arrogância de tuas ondas.
Salmo
106: Dai graças ao Senhor, porque ele é bom, porque eterna é a sua misericórdia!
2ª Leitura:
II Coríntios 5, 14-17: Tudo agora é novo.
Evangelho: Marcos
4, 35-41: Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?
- Frases temáticas:
Transformar as
tempestades em bonança.
Apesar das
tempestades, o Reino acontece.
Deus, o Senhor
das forças da natureza.
A fé que resiste
à tentação.
O que buscamos
na Missa?
As tempestades
da fé.
Crer naquele a
quem até os ventos e o mar obedecem.
- Liturgia da Palavra
Identificar o
mar e as tempestades que hoje nos abalam. Motivar a assembléia a professar sua
fé naquele a quem até os ventos e o mar obedecem.
Antes do término
da homilia pode-se cantar “Segura nas mãos de Deus e vai...”.
- Liturgia Eucarística
Dentre os
prefácios do Tempo Comum do Missal romano, escolher o V, que realça nossa
criação por Deus, à sua imagem e semelhança, e a submissão de todas as outras
criaturas a nós.
Solenidade de
São Pedro e São Paulo – 30 de Junho e
01 de Julho de 2012
1ª
Leitura: Atos dos Apóstolos 12, 1-11: O Senhor enviou o seu
anjo para me libertar.
Salmo
33: De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
2ª
Leitura: II Timóteo 4, 6-8.17-18: Agora esta reservada para
mim a coroa da justiça.
Evangelho:
Mateus 16, 13-19: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja.
A cor litúrgica para essa solenidade é o Vermelho.
-
Frases Temáticas:
Eu
te darei as chaves do Reino dos céus.
A
Igreja a serviço do Reino.
Dons
diversos, uma só Igreja.
Uma
Igreja de portas abertas.
Sejamos
uma pedra de apoio na construção da Igreja.
Os alicerces da Igreja: comunhão e
participação.
- Acolhida:
Fixar
na entrada da Igreja um cartaz com a pergunta: “E para vocês, quem eu sou?”.
-
Procissão de entrada
Trazer
um quadro com o retrato do Papa. Ou imagens de são Pedro e são Paulo. Colocá-las
num altar ornamentado e visível a todos.
Pode-se
cantar: “reunidos em torno de nossos pastores, nós iremos a ti”.
- Profissão de
fé
Deve ser hoje de modo especial valorizada. Pode-se
rezar o credo Niceno-Constantinopolitano em dois coros ou dialogada.
- Preces
Lembrar nas preces de se rezar pelo Papa, bispos e
pastores da Igreja. Alem das outras intenções próprias da comunidade.
- Ofertório
A coleta de hoje é destinada ao Óbolo de são Pedro,
ou seja, são destinadas às necessidades do mundo que a Igreja atende fazendo-se
solidaria, sobretudo nas calamidades e catástrofes.
- Liturgia
eucarística
Prefacio próprio para essa festa.
- Ritos finais
Benção final própria.
(14º) Décimo Quarto Domingo do Tempo Comum – 07-08 de Julho de 2012
1ª Leitura:
Ezequiel 2, 2-5: Ficarão sabendo que houve entre eles um profeta.
Salmo
122: Os nossos olhos, estão fitos no Senhor: tende piedade, ó Senhor tende
piedade!
2ª Leitura:
II Coríntios 12, 7-10: Gloriar-me-ei das minhas fraquezas, para que a força de
Cristo habite em mim.
Evangelho: Marcos
6, 1-6: Um profeta só não é estimado em sua pátria.
- Frases temáticas:
Os batizados formam um povo de
profetas.
O pecado: rejeitar a Cristo.
Rejeitar a Deus é desagregar-se.
Como retribuir ao Senhor todo o bem
que ele faz?
Abrir os olhos e os ouvidos ao
novo.
O Reino não é poder que se impõe, é
amor que se oferece.
Gloriar-me-ei das
minhas fraquezas, para que a força de Cristo habite em mim.
-
Preces
Lembrar dos profetas de hoje que
são rejeitados por causa de sua missão.
- Liturgia Eucarística
Dentre os
prefácios do Tempo Comum do Missal romano, o II (o mistério da salvação) e o
VII (a salvação pela obediência de Cristo) parecem bem apropriados para esta
celebração.
- Abraço da paz
Especialmente
nesta celebração, que nos recorda a incompreensão sofrida por Jesus, será
interessante um gesto, como a acolhida de uma bandeira branca. Jovens entrarão
dançando com ela.
(15º) Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum – 14-15 de Julho de 2012
1ª Leitura:
Amós 7, 12-15: Vai profetizar para meu povo.
Salmo
84: Mostrai-nos, ó Senhor, vossa bondade, e a vossa salvação nos concedei!
2ª Leitura:
Efésios 1, 3-14: Em Cristo, ele nos escolheu antes da fundação do mundo.
Evangelho: Marcos
6, 7-13: Envio dos doze, dois a dois.
- Frases temáticas:
Enviados para evangelizar.
Vai profetizar
para meu povo.
Ele nos escolheu
antes da fundação do mundo.
O pão que partimos, comunhão com o
Corpo de Cristo.
Enviados para anunciar a
libertação.
Amor e fidelidade se encontram,
justiça e paz se abraçam.
- Liturgia Eucarística
Dentre os
prefácios do Tempo Comum do Missal romano, um dos mais adequados para esta
celebração é o VI “o mistério da salvação em Cristo”.
- Benção final
Pode ser
realizada a benção sobre os enfermos. Ou até mesmo administrar o Sacramento da
Unção dos Enfermos a um ou mais doentes e idosos, devidamente convidados e
preparados, usando o rito previsto no Ritual do Sacramento dentro da Celebração
Eucarística.
(16º) Décimo Sexto Domingo do Tempo Comum – 21-22 de Julho de 2012
1ª Leitura:
Jeremias 23, 1-6: Reunirei o resto de minhas ovelhas. Suscitarei para elas
pastores.
Salmo
22: O Senhor é o pastor que me conduz: felicidade e todo o bem hão de
seguir-me!
2ª Leitura:
Efésios 2, 13-18: Ele é a nossa paz; do que era dividido, fez uma unidade.
Evangelho: Marcos
6, 30-34: Eram como ovelhas sem pastor.
- Frases temáticas:
Comunidade corresponsável.
Pão e Palavra: alimento do Bom
Pastor.
Um novo pastoreio – uma nova
liderança.
O Senhor é o pastor que me conduz.
Servos, e não senhores do rebanho.
Jesus, o bom pastor.
Do que era
dividido, fez uma unidade.
-
Espaço celebrativo
Um ícone de Jesus Bom Pastor pode
ficar em destaque no espaço celebrativo.
-
Liturgia da Palavra
Antes da homilia canta-se o refrão
do salmo, ou o canto do Bom Pastor.
- Liturgia Eucarística
Dois prefácios
do Tempo Comum do Missal romano são apropriados para esta celebração: o IV e o
VIII.
- Ritos finais
Fazer uma
homenagem aos avós, lembrando a festa de Santa Ana e São Joaquim, pais de
Maria, avós de Jesus, celebrada no dia 26 de julho, dia dos avós. Se for
oportuno eles podem receber uma benção especial.
(17º) Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum – 28-29 de Julho de 2012
1ª Leitura:
II Reis 4, 41-44: Comerão, e ainda sobrará.
Salmo
144: Saciai os vossos filhos, ó Senhor!
2ª Leitura:
Efésios 4, 1-6: Há um só corpo, um só Senhor, uma só fé, um só batismo.
Evangelho: João
6, 1-15: Multiplicação dos pães.
- Frases temáticas:
O pouco com Deus é muito.
Comeram, ficaram saciados e ainda
sobrou.
Pão: princípio de unidade.
Um teste para a nossa caridade.
Uma Igreja pobre, sinal de
abundancia.
Vós abris a vossa mão prodigamente
e saciais todo ser vivo com fartura.
-
Ritos iniciais
O abraço da paz poderá ser
realizado já no início da celebração, como gesto fraterno de acolhida da
comunidade que se reúne num só corpo em Cristo.
-
Liturgia Eucarística
Na procissão das oferendas levar ao
altar, juntamente com o pão e o vinho, pães que serão abençoados e distribuídos
no final da celebração.
Pode ser usado pão ázimo.
As orações de apresentação das
oferendas podem ser ditas em voz alta pelo presidente. Para que haja uma
participação mais enfática e plena de toda a assembléia nesse rito, combinar
previamente com a equipe de canto para que se cante apenas enquanto se realiza
a procissão das oferendas.
Quem preside realce de modo
especial a fração do pão.
-
Ritos finais
Sejam propostos gestos concretos de
partilha e solidariedade para serem assumidos pela comunidade durante a semana.
O milagre da multiplicação acontece, em especial, pelo nosso empenho coletivo
contra a miséria e a fome.
Referência
José
Carlos Pereira. Liturgia: sugestões para
dinamizar as celebrações. Petrópolis: Vozes, 2009.
Aguardem as próximas Sugestões Litúrgicas sobre os
meses temáticos.
Marcio Canteli, 05/2012.