- A Vela
Por milhares de anos, até a descoberta da energia elétrica, a vela, as tochas, a lamparina ou lampião a óleo, foram as únicas fontes de luz nas trevas noturnas. A minúscula chama afugentava as trevas, a escuridão dando segurança e calor. Por isso na antigüidade alguns povos chegaram a cultuar o fogo como divindade. Ela é lembrada no Natal pois Jesus Cristo é a luz que ilumina nosso caminho: "Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8,12).
- A coroa do Advento
A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança.
Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até forma circular da coroa, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa perfeição, harmonia e eternidade.
Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas no Brasil tem-se propagado o costume de se usar velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.
Referências
Evaristo Eduardo de Miranda. Livro: Guia de Curiosidades Católicas. Editora Vozes.
Padre Cristovam Lubel. Folder: O Natal e seus símbolos. Editora Pão e Vinho.
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