Em 723 São Bonifácio derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor para convencer o povo de que ela não era uma árvore sagrada. Ao cair esse carvalho destruiu tudo o que ali se encontrava, menos um pequeno pinheiro. Segundo a tradição Bonifácio interpretou esse fato como um milagre. Era o período do Advento e, como ele pregava sobre o Natal, declarou: “doravante nós chamaremos esse pinheiro de árvore do Menino Jesus”.
Como o pinheiro era a única árvore que resistia ao inverno europeu do tempo do Natal, essa árvore passou a ser usada para enfeitar as casas. A sua resistência passou a simbolizar a constante presença de Deus na história da humanidade, pois Ele permanece sempre conosco apesar de nos afastarmos dele pelo pecado.
- As bolas que enfeitam a árvore de Natal
A tradição cristã assimilou a árvore de Natal como uma nova árvore da vida, em referencia àquela do jardim do Éden no Paraíso (Cf. Gn 2, 9). É costume enfeitá-la com bolas coloridas, como se fossem frutos. Essas bolas e os demais enfeites representam virtudes, desejos e sonhos das pessoas e da casa onde está a árvore de Natal.
Alguns têm o costume de colocar na árvore 12 bolas evocando os 12 apóstolos. Outros colocam 33, para lembrar os anos da vida de Jesus. Outros adornam aos poucos a árvore colocando uma bola por dia, com uma oração ou um propósito em cada uma, até a chegada do Natal.
- A estrela no topo da árvore de Natal
No alto da árvore de Natal costuma-se colocar uma estrela luminosa. Ela ilumina, orienta e aponta para os céus. Ela lembra a estrela de Belém que guiou os magos do Oriente até o Menino Jesus (Cf. Mt 2, 2.9-10). A estrela no topo da árvore de Natal também representa a fé que deve iluminar e guiar a nossa vida.
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