Ø Coroinha:
Menino ou rapaz que, nas igrejas, exerce o papel de acólito nas funções litúrgicas. Ajuda na celebração da Santa Missa e nos demais atos litúrgicos, como casamentos, batizados, procissões etc. Somente em algumas dioceses o senhor Bispo autoriza que as meninas exerçam a função de coroinha.
Ø Acólito:
É o ministro que acompanha e serve o celebrante dos atos litúrgicos. O Acolitato é um ministério instituído.
“O acolito é instituído para servir ao altar e auxiliar o sacerdote e o diácono. Compete-lhe principalmente preparar o altar e os vasos sagrados, bem como distribuir aos fiéis a Eucaristia, da qual é ministro extraordinário.” (IGMR 65). Trata-se do acólito como ministério concedido pelo Bispo.
Os ofícios são diversos convém distribuir anteriormente as funções entre si ou se houver poucos acólitos, outros ministros podem exercer algumas de suas funções. Por exemplo: há algumas funções que inicialmente pertencem aos acólitos, mas são exercidas pelos ministros extraordinários da comunhão, ou pelo sacristão, etc.
Os ofícios do acólito, segundo a Introdução Geral sobre o Missal Romano (IGMR 142-147).
RITOS INICIAIS:
Ø Na procissão de entrada, o acólito pode levar a cruz e as velas acesas. Ou seja, exercer as funções de Cruciferário e Ceriferários.
Ø Exercer a função de Librífero.
Ø Deve ocupar um lugar do qual possa cumprir comodamente o seu ministério, pode sentar-se junto ao altar, no presbitério ou na cadeira ao lado do sacerdote.
LITURGIA EUCARÍSTICA:
Ø Não havendo diácono, depois da Oração da Assembléia, o acólito põe sobre o altar o corporal, o cálice, o sanguíneo, as âmbulas e o missal.
Ø Pode ajudar o sacerdote a receber a oferendas.
Ø Usando-se incenso, apresenta ao sacerdote o turíbulo e o auxilia na incensação das oferendas e do altar. Ou seja, o acólito pode exercer as funções de Turiferário e Naveturário.
Ø Não havendo diácono, pode o acólito incensar o sacerdote e o povo.
Ø Auxiliar o sacerdote no rito do lavabo.
Ø Pode ajudar o sacerdote a distribuir a comunhão, pois o acólito é um ministro extraordinário.
Ø Se a comunhão for distribuída sobre duas espécies pode segurar o cálice ou a âmbula. Ou ainda a patena.
Ø Terminada a comunhão ajuda o sacerdote ou o diácono a purificar e arrumar os vasos sagrados na credência.
Ø Ajudar o sacerdote ou o diácono em outras coisas necessárias.
O coroinha não é um enfeite, mas alguém que, servindo o altar com amor
e responsabilidade, está fazendo crescer a comunidade.
Seminarista Marcio Canteli.
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