Papa Francisco:
Imitador da simplicidade de Jesus Cristo
A Igreja para o Papa Francisco existe para transparecer Jesus
Cristo. Por isso ela deve ser pobre, simples, generosa e alegre.
A pobreza pessoal de Bergoglio não é oportunismo
midiático, ele sempre foi assim. Nunca se sentiu digno de deixar-se servir e os
seus gestos simples de serviço são conhecidos. Sempre evitou mostrar-se como
superior. O gosto pela simplicidade é outra característica sua que pode
desconcertar as praticas e costumes do Vaticano.
O Papa Francisco é simples não apenas nas roupas que
veste e na linguagem que usa, mas também nos costumes. A sua opção pela
simplicidade não é apenas amor à pobreza, mas é desejo de assemelhar-se mais
com os pobres, sentindo-se um deles, de modo que os pobres fiquem mais à
vontade com seu pastor. Por isso, a linguagem que o Papa Francisco usa é de fácil
compreensão e acessível a todos.
Algumas pessoas pode se enganar, pensando que ele não tenha
boa formação teológica; seria um erro afirmar isso. O jesuíta Bergoglio é um
pensador com ampla e profunda cultura e uma sólida formação teológica. A sua
preocupação não é deslumbrar, mas sim, ser acessível a todos.
A simplicidade de
Bergoglio é perceptível no conteúdo que ele seleciona e destaca em seus
escritos e discursos e também na forma didática que os apresenta. Ele entende
que a sua pregação deve manter uma dimensão sadia onde a insistência em que
algumas coisas, por mais importantes que sejam, não ofusquem o brilho daquelas
que espelham diretamente o Jesus do Evangelho.
Extraído
da Revista “O Mílite” nº 265. p. 16-18
Artigo
o Padre e Doutor Victor Manuel Fernandez,
antigo
amigo e colaborador do Cardeal Bergoglio.
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