No cântico do Magnificat (Lc 1, 39-56) o evangelista Lucas apresenta Maria
reconhecendo-se pequena entre todas as mulheres. Maria faz parte dos anawin, os pobres do Senhor que
esperavam o Messias libertador.
Para Lucas, Maria é pobre, simples,
humilde, batalhadora. Uma mulher que não se entrega às dificuldades, mas que
encontra uma saída no temor de Deus.
Maria sustenta a fé os fracos com
sua fé forte, enraizada no mistério da redenção. Para ela ser pobre é um dom
que enriquece aquele que traz para junto de si a força de Deus.
O coração de Maria sempre foi
despojado, nunca acumulou riquezas, justamente para se colocar a serviço do
Filho. Ela viveu a pobreza como sinal de vida e soube renunciar o supérfluo em
favor de um bem maior. Podemos aprender com ela a viver mais voltados para
Cristo.
Maria vive para Deus, volta-se
inteiramente ao Reino e com isso mostra a única verdade que o mundo precisa
conhecer: Jesus Cristo. Ela faz tudo para que o Filho brilhe nas almas dos
fiéis.
Que a pobreza vivida por Maria enriqueça
nossa busca pelo transcendente e nos ajude a viver com dignidade e serviço,
promovendo ações que devolvam a vida aos pobres e humildes.
Ser Cristão é fazer a opção pelos
pobres, sem excluir os demais. Pois, todos somos pobres diante de Deus.
Com base
no artigo do Pe. Nilton Boni, revista Ave Maria de janeiro de 2013.
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