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Por Dom Jacyr Francisco Braido, CS, Bispo diocesano de Santos
Setembro é o mês da Bíblia. Esta iniciativa surgiu há 39 anos na Arqui-diocese de Belo Horizonte e, logo em seguida, foi lançada e aceita em toda a Igreja do Brasil. Começou-se, então, a dar maior atenção à Bíblia, com estudos, reflexões e orações.
O Documento de Aparecida destaca esta prática no Caminho de For-mação dos Discípulos Missionários. Bento XVI propõe: “Ao iniciar a nova etapa que a Igreja missionária da América Latina e do Caribe se dispõe a empreen-der, a partir desta V Conferência em Aparecida, é condição indispensável o conhecimento profundo e vivencial da Palavra de Deus. Por isso, é necessário educar o povo na leitura e na meditação da Palavra: que ela se converta em seu alimento para que, por experiência própria, vejam que as palavras de Je-sus são espírito e vida (cf. Jo 6,63 – Dap, 247).
Entre as várias formas de aproximação à Bíblia, está a Leitura Orante da Bíblia, também chamada de Lectio Divina. “Esta leitura orante, bem prati-cada, conduz ao encontro com Jesus – Mestre, ao conhecimento do Jesus - Messias, à comunhão com Jesus-Filho de Deus e ao testemunho de Jesus - Senhor do Universo. Com seus quatro momentos (leitura, meditação, oração e contemplação), a leitura orante favorece o encontro pessoal com Jesus Cristo, semelhante ao modo de tantos personagens do Evangelho: Nicodemos (Jo, 3, 1-21); a Samaritana (Jo, 4, 1-42), o cego de nascimento (Jo 9) e Zaqueu (Lc, 9, 1-10)” (Dap, 249).
A Comissão Episcopal para a Animação Bíblico Catequética, juntamente com o Grupo de Reflexão Bíblica Nacional da CNBB, dando destaque ao mandato missionário de todo o cristão em conseqüência de seu Batismo, está propondo para o mês da Bíblia 2010, o estudo e a meditação do Livro de Jonas com destaque para a evangelização e a missão na cidade.
O livro de Jonas é uma exortação à conversão e à misericórdia, de que tanto precisava Jonas e nós também. O povo e os cristãos atuais, os habitantes de nossas cidades, devem deixar-se corrigir pela Palavra inspirada, santa e perfeita, útil para exortar e para “discernir os propósitos do coração” (Hb, 4, 12).
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