JULHO 2010 – TEMPO COMUM – ANO C
Solenidade de São Pedro e São Paulo (3-4 Julho 2010)
1ª Leitura: Atos dos apóstolos 12, 1-11: O Senhor enviou o seu anjo para me libertar.
Salmo 34 (33): De todos os temores me livrou o Senhor Deus.
2ª Leitura: II Timóteo 4, 6-8.17-18:Agora esta reservada para mim a coroa da justiça.
Evangelho: Mateus 16, 13-19: Tu és Pedro e sobre essa pedra edificarei a minha Igreja.
Eu te darei as chaves do Reino dos céus.
A Igreja a serviço do Reino.
Dons diversos, uma só Igreja.
Uma Igreja de portas abertas.
Sejamos uma pedra de apoio na construção da Igreja.
- Espaço celebrativo:
A cor litúrgica para essa solenidade é o Vermelho.
- Acolhida:
Fixar na entrada da Igreja um cartaz com a pergunta: “E para vocês, quem eu sou?”.
A equipe de celebração procure acolher e saudar afetuosamente as pessoas que vão chegando para a celebração cerca de 20 a 15 minutos antes.
- Procissão de entrada:
Na procissão de entrada vão os leitores, ministros extraordinários da comunhão, acolhitos, coroinhas (se houver) e o presidente da celebração. Leva-se à frente a cruz processional. Dependendo da ocasião pode-se também incluir outras pessoas. Pode-se também levar um cartaz ou objeto ligado ao tema da celebração.
Trazer um quadro com o retrato do Papa. Ou imagens de são Pedro e são Paulo.
Pode-se cantar: “reunidos em torno de nossos pastores, nós iremos a ti”.
- Liturgia da Palavra:
Solenizar a entrada da bíblia como flores, velas, e incenso. Esta é a Palavra da salvação que Pedro e Paulo anunciaram pelo mundo.
- Profissão de fé:
Deve ser hoje de modo especial valorizada. Pode-se rezar o credo Niceno-Constantinopolitano em dois coros ou dialogada.
- Preces:
Lembrar nas preces de se rezar pelo Papa, bispos e pastores da Igreja. Alem das outras intenções próprias da comunidade.
- Ofertório:
A coleta de hoje é destinada ao Óbolo de são Pedro, ou seja, são destinadas às necessidades do mundo que a Igreja atende fazendo-se solidaria, sobretudo nas calamidades e catástrofes.
- Liturgia eucarística:
Prefacio próprio para essa festa.
- Ritos finais:
Benção final própria.
Despedir com essas palavras: Sede oferendas agradáveis a Deus. Ide em paz e proclamai a todos as maravilhas realizadas pelo Senhor.
Referência:
PEREIRA, José Carlos. Liturgia: sugestões para dinamizar as celebrações. Petrópolis: Vozes, 2009.
Décimo Quinto Domingo do Tempo Comum (10-11 Julho 2010)
1ª Leitura: Deuteronômio 30, 10-14: Esta palavra esta ao teu alcance, para que a possas cumprir.
Salmo 69 (68): humildes, buscai a Deus e alegrai-vos: o vosso coração reviverá!
2ª Leitura: Colossenses 1, 15-20: Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Evangelho: Lucas 10, 25-37: Parábola do Bom Samaritano.
- Frases temáticas:
Que devo fazer para receber a vida eterna em herança?
Ame o próximo como você gostaria de ser amado.
E quem é o meu próximo?
Quem ama os irmãos revela Deus.
Preocupe-se com o próximo.
O amor é uma força transformadora.
A lei do verdadeiro amor nos basta.
No amor de Cristo encontramos Deus.
- Espaço celebrativo:
A cor litúrgica para essa dia é o Verde.
- Procissão de entrada:
Pode vir acompanhada de gravuras de pessoas feridas no corpo ou nos seus direitos. Várias pessoas podem entrar mostrando as gravuras que são fixadas nas paredes laterais da Igreja.
- Ritos iniciais:
O abraço da paz pode ser feito nesse momento.
- Liturgia da Palavra:
Em lugar do comentário antes das leituras o coral pode cantar suavemente um mantra ou refrão meditativo que ajude a criar um ambiente de escuta e atenção a Palavra que vai ser proclamada. Sugestão: “Shemá, Israel”, ou em português: Escuta, Israel! Javé, teu Deus, vai falar!
Faz parte da Liturgia da Palavra um tempo de meditação e silêncio após cada leitura ou salmo. Evitar a correria que impede o diálogo amoroso e a resposta interior das pessoas à Palavra de Deus.
Proclamar o Evangelho pausadamente enquanto um grupo de jovens entra fazendo simultaneamente a encenação do que esta sendo proclamado.
Na homilia pedir que alguém conte alguma experiência de solidariedade para com o próximo. Essa colocação pode ser combinada previamente.
- Profissão de fé:
Mais do que recitação de uma oração decorada esse deve ser um momento em que a assembleia declare a Deus os motivos de sua fé e as razões de sua esperança.
Pode ser dialogado ou em dois coros.
- Liturgia eucarística:
Para as diversas circunstancias IV: Jesus passa pelo mundo fazendo o bem.
- Abraço da paz:
Dar um destaque maior nessa celebração, pois é um gesto que nos aproxima dos irmãos e irmãs.
- Ritos finais:
Despedir com essas palavras: sede testemunhas da paz e da compaixão. E sedes próximos de todos os necessitados. Ide em paz...
Referência:
PEREIRA, José Carlos. Liturgia: sugestões para dinamizar as celebrações. Petrópolis: Vozes, 2009.
Décimo Sexto Domingo do Tempo Comum (17-18 Julho 2010)
1ª Leitura: Genesis 18, 1-10: Meu Senhor, não prossiga viagem, sem parar junto a mim, teu servo.
Salmo 15 (14): Senhor, que morará em vossa casa?
2ª Leitura: Colossenses 1, 24-28: O mistério escondido, mas agora revelado aos seus santos.
Evangelho: Lucas 10, 38-42: Jesus hóspede de Marta e Maria.
- Frases temáticas:
A casa do cristão e a hospitalidade.
Jesus hóspede.
Marta recebeu Jesus em sua casa.
Maria escolheu a melhor parte.
Antes de servir, escute.
Sejamos gente que sabe acolher!
Acolher: o gesto mais importante!
- Espaço celebrativo:
A cor litúrgica para essa dia é o Verde.
Na entrada da Igreja afixar um cartaz com os dizeres: Atentos ao Mestre, na oração e na missão.
Remetendo ao Evangelho: Valorizar, neste dia, a participação das mulheres nos vários serviços litúrgicos.
- Acolhida:
A equipe de celebração procure acolher e saudar afetuosamente as pessoas que vão chegando para a celebração cerca de 20 a 15 minutos antes.
- Ritos iniciais:
A saudação inicial seja feita de coração, carregada de sentido e sentimento, e não feita mecanicamente ou de forma impessoal. Cada pessoa precisa ser atingida pela saudação, pois é o Pai que nos acolhe como hospedes amigos em sua casa para um encontro amoroso de fé e compromisso.
Se tiver alguém pela primeira vez na comunidade ou visitante, pedir que se apresente dizendo o nome, o lugar de onde vem, etc.
- Liturgia da Palavra:
Após a primeira leitura o animador propõe que a comunidade se acolha com o abraço da paz, motivando a comunidade a assumir a atitude acolhedora de Abraão, encontrando no outro o rosto de Deus que vem ao nosso encontro.
Faz parte da Liturgia da Palavra um tempo de meditação e silêncio após cada leitura ou salmo. Evitar a correria que impede o diálogo amoroso e a resposta interior das pessoas à Palavra de Deus.
- Profissão de fé:
Mais do que recitação de uma oração decorada esse deve ser um momento em que a assembleia declare a Deus os motivos de sua fé e as razões de sua esperança.
- Preces:
Durante as preces não se esquecer de pedir pelas necessidades próprias da comunidade.
- Liturgia eucarística:
Sugestão: Oração eucarística III, com prefácio do tempo comum IX.
- Ritos Finais:
Benção final do tempo comum V do Missal.
Despedir com essas palavras: praticai com amor a hospitalidade. Crescei na atenção e na escuta do Senhor. Ide em paz...
Referência:
PEREIRA, José Carlos. Liturgia: sugestões para dinamizar as celebrações. Petrópolis: Vozes, 2009.
Décimo Sétimo Domingo do Tempo Comum (24-25 Julho 2010)
1ª Leitura: Genesis 18, 20-32: Abraão intercede por Sodoma e Gomorra.
Salmo 138 (137): Naquele dia em que gritei, vós me escutastes, ó Senhor!
2ª Leitura: Colossenses 2, 12-14: Com Cristo fomos sepultados, com Ele ressuscitaremos.
Evangelho: Lucas 11, 1-13: Pedi e recebereis: A oração do Pai Nosso.
Só a fé garante a veracidade da oração.
Pedi e vos será dado, procurai e encontrareis.
Oração e compromisso andam de mãos dadas.
O Pai só quer o melhor.
Pedir ao Pai, com confiança, o bem de todos.
- Espaço celebrativo:
A cor litúrgica para essa dia é o Verde.
A função da equipe de canto não é simplesmente cantar o que gosta, mas cantar o mistério da liturgia do domingo, “cantar a liturgia” e não “cantar na liturgia”. Os cantos devem estar em sintonia com o Tempo litúrgico, com a Palavra proclamada e com o mistério celebrado.
Na entrada da Igreja um cartaz bem visível com os dizeres: “Pedir ao Pai, com confiança, o bem de todos”.
- Procissão de entrada:
Valorizar a participação de avôs e avós. Pois dia 26 é o dia deles.
- Liturgia da Palavra:
A homilia (ou reflexão) seja acompanhada de uns instantes de silêncio.
- Preces:
Se a comunidade for pequena, deixar que as pessoas façam suas preces, espontaneamente, em vós alta ou num instante de silêncio. Se possível cantar a resposta.
Rezar pelos avós e pelos motoristas, pois o dia deles está proximo.
- Liturgia eucarística:
O centro da celebração é a Ação de graças, expressa pela Oração Eucarística que deve receber, por isso, um maior destaque: valorize-se o canto, os gestos, a voz, etc. convidar a assembleia a voltar sua atenção para a mesa do altar, principalmente, no momento do Relato da Instituição.
- Pai-nosso:
Dar maior destaque a essa oração, que pode ser cantada, de mãos dadas, ou acompanhada de algum gesto adequado.
É bom aproveitar as várias opções de convites ao Pai-nosso que o Missal oferece.
- Ritos finais:
Bênção final do Tempo Comum IV.
Despedir com essas palavras: Orai sem cessar. Ouvi e praticai sempre a Palavra do Senhor. Ide em paz...
Se for oportuno dar a bênção especial, no final da celebração, para os avós.
- Lembrete:
Dia 25 também é dia dos motoristas. Onde houver o costume dar a bênção especial: das chaves dos carros, dos próprios automóveis e aos motoristas.
Referência:
PEREIRA, José Carlos. Liturgia: sugestões para dinamizar as celebrações. Petrópolis: Vozes, 2009.
Outras publicações recomendadas:
Guia litúrgico pastoral. CNBB
Roteiros homiléticos. Projeto nacional de evangelização. CNBB
Deus conosco: Reflexões e sugestões litúrgicas. Aparecida: Santuário.
Missal Dominical. Paulus
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