Gosto desse tema, tanto que me motivou a desenvolver minha monografia em moral em Sâo Tomás. Leia abaixo o trabalho que despertou minha atenção para este tema:
Tanto o termo ética quanto o termo moral se referem ao domínio comum dos costumes. O conceito de moral podemos designá-lo como normas, ou seja, aquilo que é permitido ou proibido. O conceito de ética podemos dividi-lo em ética anterior, designando o que está a montante das normas e em ética posterior, designando o que esta jusante no reino das normas.
Aristóteles foi o primeiro a dar características filosóficas ao conceito de Ethos, que pode ser traduzido como “costume” ou “comportamento habitual”. No século IV esse conceito começou a ser associado a juízos de valores. Analisando esses juízos Aristóteles cria a ética como disciplina filosófica.
Para Kant a moral deve ser universal e objetiva. Segundo ele a moral deve ter uma lei a priori universal cujo critério deve ser o imperativo categórico. O imperativo categórico diz que o todo agir moral é agir pelo dever.
A grande problemática moral, discutida até então, consiste na escolha do que se deve priorizar, pois há as coisas que devem ser feitas e há aquelas que são preferíveis fazer em vez de outras. A moral kantiana, universalizando as máximas das ações, possibilitou um novo horizonte à problemática moral, pois agora devemos “Agir unicamente segundo a máxima que faz que possas querer ao mesmo tempo em que ela se torne uma lei universal”, é essa a máxima que define o imperativo categórico kantiano.
O Empirismo, o Racionalismo e o Historicismo inserem um novo problema ético, agora fundamentado no agir humano. Com isso surgem três tendências éticas contemporâneas: A ética hermenêutica, com Heidegger, Gadamer Ricoeur; a ética fenomenológica, com Scheler, Hartmainn e Lévinas e a ética existencialista, com Sartre, Jaspers, Gabriel Marcel e Kierkgaars. A ética contemporânea é uma tentativa de encontrar respostas aos desafios atuais e tem como problemática a fundamentação da própria ética.
Portanto ética pode ser definida como um conjunto de normas que regulamentam as nossas ações, determinando aquilo que convêm ou não ao nosso agir humano. Problemática esta que foi debatida por vários filósofos ao longo da história.
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