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É a celebração de toda a
vida de Jesus Cristo ao longo de um ano. A cada ano revivemos as etapas mais importantes da
vida de Nosso Senhor, desde a Encarnação e Nascimento até a Ascensão e
Pentecostes. Dizia o Papa Paulo VI “O Ano Litúrgico não é apenas uma recordação
das ações de Jesus ou lembrança de ações passadas, mas sua celebração tem força
e eficácia para alimentar a vida cristã”. Ou seja, os através do Ano Litúrgico fazemos a
experiência de se configurar ao Senhor e dele aprendemos a viver.
A Igreja estabeleceu uma
seqüência de leituras bíblicas que se repetem a cada três anos nos domingos. No
Ano A, lê-se o Evangelho de são Mateus, no Ano B o de Marcos, no Ano C o de são
Lucas e nas festas e solenidades o Evangelho de são João.
Para os dias da semana o
Evangelho é o mesmo todo ano. A leitura e o salmo seguem um ciclo bienal
dividido entre ano par e ano impar. Para as festas e algumas memórias dos
santos temos leituras próprias indicadas no Lecionário Santoral.
Há uma hierarquia nas comemorações
da Igreja. As mais importantes são as solenidades,
como Páscoa, Natal, Pentecostes, etc. Abaixo vêm as festas, como Apresentação do Senhor, Apóstolos, Transfiguração,
etc. A memória é a recordação
de um ou vários santos e santas em dias de semana. Há as memórias obrigatórias, como Santos Anjos,
Santo Agostinho, São Francisco, etc. E as memórias facultativas como Santa Ângela, São Luis, etc. A cada
ano a CNBB publica o Diretório
Litúrgico com todas essas indicações para cada dia.
Há dois modos de se
perceber a organização do Ano Litúrgico: por tempos e por ciclos.
O Ciclo do Natal, tendo
como centro o nascimento de Jesus, o Advento como preparação e o seu término
com o Batismo do Senhor.
O Ciclo Pascal, tendo como
centro o Tríduo Pascal, a Quaresma como preparação e o Tempo Pascal como
prolongamento.
E o Tempo Comum, período
mais longo do Ano litúrgico, com 33 ou 34 semanas.
Ciclo do Natal: Advento, Natal, Oitava, Epifania, Batismo do
Senhor.
Sendo celebração da vida
de nosso Senhor ao longo de um ano, é lógico começar pela preparação ao seu
nascimento. Por isso o 1º domingo do Advento marca o início do Ano Litúrgico.
- Advento
A palavra Advento vem do
latim Adventus e significa
chagada, vinda. No século IV já se celebrava o Advento como
preparação para o Natal pelo fim do século VII o Advento começou a ser
identificado como preparação para a segunda vinda de Cristo. Com a reforma
litúrgica do Concilio Vaticano II, o Advento passou a ser celebrado nos seus
dois aspectos: a vinda definitiva do Senhor e a preparação para o Natal,
mantendo a tradição das 4 semanas.
A espiritualidade do
Advento deve ser buscada e vivenciada a partir das palavras e gestos dos
grandes personagens bíblicos desse tempo, como os profetas, sobretudo Isaías,
que anunciaram a vinda do Messias, João Batista que o mostrou ao mundo e Maria
que o ofereceu. Não se trata de uma espiritualidade passiva ou fechada dentro
da pessoa, ao contrario, ela se derrama para os outros. Maria, como serva do
Senhor, dá-nos o exemplo.
Não se canta o Glória, por
ser um hino de louvor. O Roxo pede mudanças profundas em preparação para a
vinda do Senhor. No 3º Domingo pode-se usar o Róseo significando a alegria pela
proximidade do Natal. A antífona de entrada é um convite à alegria: “Alegrai-vos sempre no Senhor. O Senhor está
perto!”.
O Advento se apresenta
como um tempo de piedosa e alegre expectativa. Um dos muitos símbolos do Natal
é a coroa do Advento. Silenciosamente ela expressa a esperança e convida à
alegre vigilância. Na coroa do advento são colocadas quatro velas
referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida que se aproxima o
Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda
humanidade.
- Natal
A solenidade do Natal é a
comemoração do nascimento de Jesus Cristo. É o dia em que recebemos o maior presente: Deus
dando-se a si próprio. Dia em que a Palavra se fez homem e habitou entre nós
(João 1, 14).
Na noite de Natal, o clima
de expectativa dá lugar a uma alegria transbordante manifestada com o canto do
Glória, quando misturamos nossa voz à voz dos anjos e de todo o universo para
louvar a Deus que veio habitar entre nós. As palavras iniciais desse Hino são tiradas do
louvor cantado pelos anjos na noite de Natal.
Não se sabe ao certo o dia
em que Jesus nasceu. A festa do Natal nasceu a partir da festa pagã do Sol invencível celebrada na Roma
antiga. No hemisfério norte o inverno tem poucas horas de sol. A partir de 25
de dezembro o sol vai conquistando mais tempo de luz a cada dia. Os cristãos
começaram a celebrar o nascimento do Senhor nesse dia, pois para eles Jesus é o
Sol que vence as trevas. “Luz para
iluminar as nações” (Lc 2, 32).
A cor litúrgica para o
Natal é o Branco, símbolo da paz e da vitória.
A ceia de Natal é uma boa
ocasião para reunir a família e viver juntos o espírito natalino, que é paz,
harmonia e fraternidade.
Diz uma antiga lenda que
um galo foi o primeiro a presenciar e anunciar com seu canto rasgando a noite o
nascimento de Jesus. Essa lenda surgiu em Roma no século V e a partir
disso a missa da noite de Natal passou a ser chamada de Missa do Galo. Em
alguns lugares ela é ainda celebrada à meia-noite.
- Oitava do Natal
A oitava são 8 dias
formando um só dia. Ou seja, a oitava do Natal recorda que, até o oitavo dia, é
Natal. As principais festas judaicas duravam oito dias. As
duas festas litúrgicas que contêm oitavas são o Natal e a Páscoa. A oitava do Natal tem as seguintes
comemorações: Dia 26 festa de Santo
Estevão, Dia 27 São João evangelista, Dia 28 festa dos santos inocentes; Dia 1
de janeiro (8º dia) solenidade de Santa Maria, mãe de Deus. No domingo dentro
da oitava se celebra a festa da Sagrada Família, se não houver domingo
celebra-se no dia 30.
- Epifania
Epifania vem do grego e
significa manifestação. É a
solenidade da “manifestação do Senhor” aos pagãos ou a comemoração do encontro
do Salvador com os não-judeus. Celebrada no dia 6 de janeiro e transferida para o
2º domingo depois do Natal essa festa é popularmente conhecida como Dia dos
Santos Reis. Os magos
representam todos os que não são judeus. Acolhendo-os e manifestando-se a eles
Jesus mostra que veio para todos, sem exclusões.
- Batismo do Senhor
Encerrando o ciclo do
Natal a festa do Batismo do Senhor celebra-se no domingo após a Epifania, se
não houver domingo, na segunda-feira. O Batismo de Jesus aponta para a sua
missão. É o momento de recordarmos o nosso batismo. Nele fomos adotados como
filhos de Deus e recebemos o Espírito para realizar nossa missão no mundo.
Tempo Comum (1ª Parte)
O Tempo Comum é dividido
em duas partes: Começa no dia seguinte à celebração da festa do Batismo do
Senhor e se estende até a terça-feira antes da Quaresma. Recomeça na
segunda-feira depois do Pentecostes e termina com o 1º domingo do Advento.
Os 33 (ou 34) domingos são
marcados pela leitura continua do Evangelho. Cada texto proclamado nos coloca
no seguimento de Jesus Cristo, desde o chamado dos primeiros discípulos até os
ensinamentos sobre os fins dos tempos.
O termo “comum” nos remete
aquilo que é corriqueiro da caminhada de Jesus. Ou seja, tudo aquilo que está
fora dos fatos históricos mais importantes da vida de Jesus.
A cor litúrgica que marca
esse Tempo é o verde. Representa a esperança cristã, a serenidade, a
perseverança.
Ciclo Pascal: Quaresma, Semana Santa, Tríduo Pascal, Tempo
Pascal, Pentecostes.
- Quaresma
A palavra Quaresma vem do
latim quadragésima e designa o
período de quarenta dias de preparação para a Páscoa. Inicia-se com a
Quarta-feira de Cinzas e encerra-se com a Missa da Ceia do Senhor na
Quinta-feira da Semana Santa. A origem da Quaresma é antiga e está ligada com a
preparação dos catecúmenos ao Batismo.
- Quarta-feira de Cinzas
Logo após a terça-feira de
Carnaval, marca o início da Quaresma e é dia de jejum e abstinência.
As cinzas usadas na
celebração vêm dos ramos bentos do Domingo de Ramos do ano anterior. São
símbolos da fragilidade e pequenez humanas. Lembra-te
que és pó e ao pó retornarás. O rito
da imposição das cinzas dentro da missa substitui o Ato penitencial e
realiza-se depois da homilia. Convertei-vos
e crede no Evangelho (Mc 1, 15).
- Quaresma
Esse período é um retiro espiritual,
onde nos recolhemos em oração e penitência preparando o espírito para a
acolhida do Cristo Ressuscitado.
A cor litúrgica é o Roxo,
um convite à conversão, à penitencia e à fraternidade.
No 4º Domingo pode-se usar o Róseo. Não se canta o Aleluia, pois, essa
aclamação de alegria, que significa “Louvai
o Senhor”, não combina com o clima quaresmal. Os cantos desse Tempo são
próprios e convidam ao arrependimento e à conversão
Como forma de penitência
fazemos os “exercícios quaresmais” do jejum, da esmola e da oração.
O jejum faz sentir a
precariedade e a fugacidade da vida neste mundo e ajuda a ordenar a nossa
existência para Deus. Por esmola entendemos a caridade, com todas as suas
variantes e implicações. Pela oração entramos em comunhão com Deus. Ela é
expressão de verdadeira adoração. Estes exercícios devem fazer parte da vida do
cristão ao longo de todo o ano, mas na quaresma devemos praticá-los mais
intensamente.
A Quaresma é, portanto,
tempo de conversão e reconciliação em dois níveis: com Deus e com os outros, ou
seja, em dimensão pessoal e social. A dimensão social é reforçada a cada ano
pela Campanha da Fraternidade, que nos alerta acerca de uma carência social.
A Via Sacra, do
Latim Via Crucis, “caminho
da cruz”, é um exercício de piedade em forma de caminhada no qual os fiéis
percorrem, em 14 estações, o trajeto seguido por Jesus Cristo na Sexta-feira
Santa, desde o Pretório de Pilatos até o Monte Calvário. Nós vos adoramos Senhor Jesus Cristo e vos
bendizemos. Porque pela vossa Santa Cruz, remistes o mundo.
- Semana Santa
É chamada de Santa, porque
nela celebramos os momentos mais importantes da nossa salvação. Com a entrega de sua vida na cruz por nós, Jesus
santificou essa semana, e nós a santificamos com nosso compromisso cristão.
A religiosidade popular
criou uma série de atos de piedade ao longo da Semana Santa que não constam na
liturgia oficial. Procissão do Bom Jesus dos Passos; Procissão do Senhor Morto;
Procissão do Encontro; Encenação da Paixão; Canto da Verônica; Malhação de Judas;
Procissão da Ressurreição; entre outros.
- Domingo de Ramos
Marca o início da Semana
Santa. Há a leitura de dois Evangelhos: O da entrada de Jesus em Jerusalém,
feita no local onde se benze os ramos. E o da Paixão, feita de forma dialogada
na Igreja.
Os Ramos não precisam ser
necessariamente de Oliveira e são sinal do amor de Jesus por nós e do nosso
compromisso com ele. Não devem ser usados como amuletos.
- Tríduo Pascal
Centro e cume de todo o
Ano Litúrgico. São dias dedicados a celebrações e orações especiais. Começa com a Missa da Ceia do Senhor na noite da
Quinta-feira Santa, continua na Sexta-feira da Paixão e termina com a solene
Vigília Pascal. A Igreja celebra num único e mesmo movimento a
Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus.
- Quinta-feira da Semana
Santa
Esse dia é conhecido como
o dia da instituição do Sacerdócio e da Eucaristia. Pela manhã, na catedral, o
bispo com todos os sacerdotes da diocese preside a Missa do Crisma. Essa missa é chamada Missa do Crisma, porque nele
são abençoados o óleo do Crisma, o óleo dos catecúmenos (usado no batismo) e o
óleo da Unção dos enfermos.
Na tarde da Quinta-feira
Santa celebra-se a Missa da Ceia do Senhor. Nela há o rito do lava-pés. Da
Páscoa Judaica (1ª Leit.) chagamos à Páscoa de Jesus (2ª leit.) e a entendemos
como serviço de amor (Evangelho) que é doação da vida até as últimas
conseqüências (Paixão).
No lugar dos ritos finais
se faz a Transladação do Santíssimo Sacramento numa capela à parte para
adoração. Pois depois da Ceia Jesus foi para o Monte das Oliveiras e pediu aos
discípulos: “ficai comigo, orai e
vigiai”. Retiram-se as toalhas do altar, pois até a Vigília Pascal não
haverá Missa. A “grande missa” é a vida do Cristo-cordeiro sendo imolado.
- Sexta-feira da Paixão
Único dia em que não se
celebra a Missa. Dia de jejum e abstinência. A cor litúrgica é o
vermelho, que lembra o sangue derramado do Senhor. Normalmente celebrada às 15
horas. Tudo começa com o silêncio e a prostração de quem preside, segue a
Liturgia da Palavra, com o Evangelho da Paixão (João 18 e 19), Prece universal,
Adoração da Cruz e, por fim, distribui-se a Comunhão.
A Sexta-feira Santa não é
dia do desespero, mas de gratidão. Dia de contemplação agradecida. A morte de
Jesus não é o fim, mas o começo de algo novo. Não foi fruto do acaso, mas
conseqüência do seu amor. É por isso
que o Pai me ama: porque dou a minha vida para retomá-la de novo. Ninguém me
tira a vida, eu a dou livremente. Tenho poder de dá-la e de recebê-la de novo.
Tal é o encargo que recebi do meu Pai. (João 10, 17-18).
- Vigília Pascal
É a noite santa da
ressurreição do Senhor. Celebrada depois do anoitecer do Sábado Santo e antes
do amanhecer do domingo da Ressurreição. É a mãe de todas as vigílias, pois
nela a Igreja espera, velando, a Ressurreição do Senhor.
1 - Celebração da Luz: Com
a benção do fogo novo, preparação do Círio Pascal, procissão para o interior da
Igreja e a proclamação da Páscoa com o canto do Exultet. Na Bíblia, o fogo é sinal da presença e ação de Deus. A luz, primeira criatura
de Deus, é condição indispensável para que haja vida. Opõe-se às trevas.
2
- Liturgia da Palavra: Sete leituras do Antigo Testamento com seu salmo e
oração, canto do Glória, Epístola, canto do Aleluia e Evangelho. As leituras oferecem uma
panorâmica da História da Salvação, desde a criação do mundo até a nova criação
realizada na morte-ressurreição de Jesus Cristo.
3
- Liturgia Batismal: Ladainha dos santos, Benção da água batismal e renovação
das promessas do batismo. A água é símbolo da vida. A descida do catecúmeno à
fonte batismal é assimilada à descida de Cristo às profundezas da terra.
4
- Liturgia Eucarística: A Missa prossegue da Apresentação das ofertas em diante
e encerra-se com a solene benção da Páscoa.
-
Tempo Pascal
Caracterizado
pelos 50 dias do Domingo da Ressurreição até ao Domingo de Pentecostes.
Celebrado na alegria como um único dia de festa, mais ainda, como o
"grande Domingo".
Páscoa
é uma palavra vinda do hebraico e significa “passagem”. A Páscoa cristã nasceu
da Páscoa judaica, que tem suas raízes numa festa ligada aos pastores. Para os
pastores a Páscoa era a passagem de uma pastagem à outra. Nesta ocasião
imolavam cordeiros à divindade. Para os hebreus essa antiga festa tornou-se
“festa da independência” quando saíram da escravidão no Egito passando o mar
vermelho a pé enxuto rumo à terra da liberdade, como nos relata o capítulo 12
do Êxodo. Jesus, celebrando a Páscoa judaica, inaugurou a própria Páscoa, ou
seja, sua passagem deste mundo para o Pai.
Os
primeiros cristãos adquiriram o costume de se reunirem no “primeiro dia da
semana” para celebrar a ressurreição de Cristo e a vida nova que dela decorre.
Isso nos ajuda a compreender que todo Domingo é Páscoa e que toda Eucaristia é
memorial do mistério pascal de Cristo. Ou seja, a Páscoa nasceu
com a Igreja e a Igreja nasceu com a Páscoa.
Os
textos do Evangelho nos sete domingos estão distribuídos da seguinte forma: I,
II e III Domingos: Aparições do
Ressuscitado; IV Domingo: O Bom Pastor; V e VI Domingos: Discurso de despedida;
VII Domingo: Oração sacerdotal de Jesus.
A
Primeira leitura é sempre dos Atos dos Apóstolos. Relata a caminhada dos
primeiros cristãos após a Ressurreição. A Segunda leitura é uma leitura
semi-contínua de:
I Pedro no Ano A; I João no Ano B e Apocalipse no Ano C.
-
Ascensão
Palavra
que significa subida, elevação. Celebrada no 40º dia
depois da Páscoa. Mas transferida para o domingo seguinte. Com a Ascensão
termina a experiência da presença sensível de Jesus em nosso meio e começa o
tempo da sua presença invisível no Espírito e através do sinal sensível do seu
corpo, que é a Igreja.
-
Pentecostes
Palavra
que vem do grego e significa qüinquagésimo e é celebrado no 50º dia depois da Páscoa. É a solenidade do dom do
Espírito Santo derramado sobre os Apóstolos, que marca os primórdios da Igreja
e o início da sua missão a "todas as línguas, povos e nações". A
Páscoa não está completa sem o envio do Espírito Santo, por isso pertence e
encerra o Ciclo Pascal.
Tempo Comum (2ª Parte)
É
um Tempo muito especial de viver o mistério da cotidianidade, tempo da caminhada
à luz do Espírito Santo, alimentado pelos sacramentos e seguindo os passos dos
santos. O ressuscitado caminha conosco explicando as Escrituras e partindo o
Pão (Cf. Lucas 24). É um tempo de apelo a viver a santidade. A vida de muitos
santos e santos ao longo desse Tempo é um estímulo à santidade.
Na
2ª parte do Tempo Comum há os meses temáticos. São aqueles meses marcados por
um tema forte: agosto: vocação, setembro: bíblia, outubro: missão. Os meses
temáticos têm despertado nas nossas comunidades consciência vocacional,
interesse maior pela Palavra de Deus, compromisso missionário, etc.
-
Cristo Rei
O
Tempo comum é um caminhar para a glória, pois a coroa desse tempo de graça é a
solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, no 34º e último
domingo do Tempo Comum, que marca também o encerramento do Ano Litúrgico. Esta
solenidade é o ponto alto da caminhada de Cristo e dos cristãos: “Se com ele morremos,
com ele viveremos. Se com ele sofremos, com ele reinaremos” (II Timóteo 2,
11-12).