quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Beata brasileira: Irmã Dulce, o Anjo bom da Bahia!

A fragilidade de Irmã Dulce era apenas aparente. A miudinha freira, raro exemplo de bondade e amor, foi arquiteta de uma das mais notáveis obras sociais do Brasil. Nascida Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes, com 13 anos manifestou o desejo de entrar para o convento. Na época, já inconformada com a pobreza, amparava miseráveis e carentes.

Aos 18, recebeu o diploma de professora e entrou para a Congregação da Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, do Convento de São Cristóvão, em Sergipe. Com os votos de profissão de fé, a já então Irmã Dulce, em homenagem à mãe, voltou a Salvador, onde trabalhou como enfermeira voluntária e professora de Geografia. Sem vocação para lecionar, dedicou-se ao trabalho social nas ruas. Começou prestando assistência à comunidade favelada dos bairros de Alagados e de Itapagipe. Mais tarde, fundou a União Operária São Francisco, primeiro movimento cristão operário de Salvador, e depois o Círculo Operário da Bahia, que proporcionava atividades culturais e recreativas, além de uma escola de ofício.

Criou, em 1939, o Colégio Santo Antônio, instituição pública para os operários e seus filhos. No mesmo ano, ocupando um barracão, passou a abrigar mendigos e doentes, levados depois ao Mercado do Peixe, nos Arcos do Bonfim. Desalojados pelo prefeito da cidade, acolheu-os, com a permissão da madre superiora, no galinheiro do Convento das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, transformado em 1960, com o apoio do governador do Estado, que cedeu um terreno, em Albergue Santo Antônio, com 150 leitos (hoje o Hospital Santo Antônio). Inaugurou ainda um asilo, o Centro Geriátrico Júlia Magalhães, e um orfanato, o Centro Educacional Santo Antônio, que abriga atualmente 300 crianças de 3 a 17 anos e oferece cursos profissionalizantes.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Você, católico, vive a sua fé?

O que significa crer? Quais são os fundamentos da minha fé? Como vivo minha fé? Com tais questões deparam-se muitos católicos sem saber onde encontrar respostas.

Por ser um dom precioso de Deus, a fé nos foi dada no dia do nosso batismo. É preciso então conhecer e aprofundar este dom que Deus nos deu. Pois, quanto mais a conhecemos, tanto mais nos encantaremos e desejaremos vive-la mais profundamente.

Conhecemos e amadurecemos o dom da fé por meio da leitura da Sagrada Escritura, por meio da oração e da participação consciente e ativa na comunidade eclesial. Pois a Igreja não é somente o lugar da celebração da fé, mas, também o lugar de aprofundamento, maturação e manifestação da fé.

Devemos viver esse dom tão precioso e significativo em nossas famílias, em nossos trabalhos, em nosso convívio social e na busca da compreensão sempre mais plena de que somos discípulos-missionários de Jesus Cristo, chamados a testemunhá-lo no que somos e fazemos.

O livro “Sou Católico, vivo a minha fé” é um excelente subsidio para a nossa vida de fé, pois ele esclarece e nos ajuda a crescer na fé, para assim podermos melhor celebrá-la e testemunhá-la.

Adquira o seu pelo site da CNBB 

Elaborado com base na apresentação do livro feita por Dom Geraldo Lyrio Rocha.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O que é a Páscoa?

A páscoa


- O filho pergunta a seu pai: Papai, o que é Páscoa?

- Ora, Páscoa é... bem... é uma festa religiosa!

- Igual ao Natal?

- É parecido. Só que no Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano, comemora-se a sua ressureição.

- Ressurreição?

- É, ressurreição. Maaaaartaaa, vem cá !

- Sim...

- Explica pra esse garoto o que é ressurreição prá eu poder ler o meu jornal.

- Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu ?

- Mais ou menos... Mamãe, Jesus era um coelho?

- O que é isso menino? Não me fale uma bobagem dessas! Coelho! Jesus Cristo é o Papai do Céu ! Nem parece que esse menino foi batizado! Jorge, esse menino não pode crescer desse jeito, sem ir numa missa pelo menos aos domingos. Até parece que não lhe demos uma educação cristã !

Já pensou se ele solta uma besteira dessas na escola? Deus me perdoe ! Amanhã mesmo vou matricular esse moleque no catecismo!

- Mamãe, mas o Papai do Céu não é Deus ?

- É filho, Jesus e Deus são a mesma coisa. Você vai estudar isso no catecismo. É a Trindade. Deus é Pai, Filho e Espírito Santo.

- O Espírito Santo também é Deus?

- É sim.

- E Minas Gerais?

- Sacrilégio!!!

- É por isso que a ilha de Trindade fica perto do Espírito Santo?

- Não é o Estado do Espírito Santo que compõe a Trindade, meu filho, é o Espírito Santo de Deus. É um negócio meio complicado, nem a mamãe entende direito. Mas se você perguntar no catecismo a professora explica tudinho!

- Bom, se Jesus não é um coelho, quem é o coelho da Páscoa ?

- Eu sei lá ! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.

- Coelho bota ovo ?

- Chega ! Deixa eu ir fazer o almoço que eu ganho mais !

- Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa ?

- Era... era melhor, sim... ou então urubu.

- Papai, Jesus nasceu no dia 25 de dezembro, né ? Que dia ele morreu ?

- Isso eu sei: na Sexta-feira Santa.

- Que dia e que mês?

- (???)

Sabe que eu nunca pensei nisso ? Eu só aprendi que ele morreu na Sexta-feira Santa e ressucitou três dias depois, no Sábado de Aleluia.

-Um dia depois!?

-Não três dias depois.

-Então ele morreu na Quarta-feira.

- Não, morreu na Sexta-feira Santa... ou terá sido na Quarta-feira de Cinzas ? Ah, garoto, vê se não me confunde ! Morreu na Sexta mesmo e ressuscitou no sábado, três dias depois!

- Como ?

- Pergunte à sua professora de catecismo!

- Papai, porque amarraram um monte de bonecos de pano lá na rua ?

- É que hoje é Sabado de Aleluia, e o pessoal vai fazer a malhação do Judas. Judas foi o apóstolo que traiu Jesus.

- O Judas traiu Jesus no Sábado ?

- Claro que não, né ! Se Jesus morreu na Sexta !!!

- Então por que eles não malham o Judas no dia certo ?

- Ai...

- Papai, qual era o sobrenome de Jesus?

- Cristo. Jesus Cristo.

- Só ?

- Que eu saiba sim, por quê?

- Não sei não, mas tenho um palpite de que o nome dele era Jesus Cristo Coelho. Só assim esse negócio de coelho da Páscoa faz sentido, não acha?

- Ah, coitada!

- Coitada de quem?

- Da sua professora de catecismo!



Luiz Fernando Veríssimo